Maitê Proença revela ter sido sabotada por diretor gay na Globo
Além de ter falado sobre sua saída da Globo durante o “Roda Viva”, da TV Cultura, desta segunda-feira, 13, a atriz Maitê Proença também contou aos convidados do programa sobre os assédios que sofreu ao longo da carreira.
Ela confirmou, por exemplo, que os boatos sobre os “testes de sofá”, no qual atrizes precisam se submeter a situações de assédio sexual, são verdadeiros.
Segundo Maitê, ela mesma já teria sido assediada várias vezes em bastidores de novelas. “Eu fui assediada várias vezes, mas dava um ‘passa-fora’ para acabar aquela situação”, disse. “Às vezes o sujeito é inteligente. Passa dez anos tirando papéis de você porque não cedeu ou falou alguma coisa que não agradou. Ele mina seu trabalho”, declarou.
A atriz lembrou, inclusive de uma situação em que foi sabotada por um diretor gay que tinha ficado interessado em seu namorado. “Um diretor queria meu namorado”, revelou. “Ele precisou me tirar do caminho porque achava que seria mais fácil chegar a ele. Depois de seis meses que, em conversa com Boni, fiquei sabendo o que ocorreu”, lembrou.
“Esse diretor tinha me pedido para jogar uma garrafa contra a parede, como se fosse um ensaio. Ele gravou, mandou para o Paulo Ubiratan e disse eu que era louca e que era impossível me dirigir”, contou, sem revelar nomes.
Maitê ainda lembrou durante a entrevista sobre sua infância o assassinato de sua mãe, quando ela tinha apenas 12 anos, pelo seu próprio pai. “Tive asco físico do meu pai por ele ter assassinado a minha mãe. Não conseguia encostar nele”, confessou. “Eu tinha uma casa perfeita, estudava na escola perfeita, tudo era perfeito e, num belo dia, tudo isso acabou.”
O pai da atriz, que deu 11 facadas na esposa, veio a se matar depois. O irmão da atriz também cometeu suicídio. Maitê disse ter conseguido ser feliz porque conseguiu se organizar emocionalmente.
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