Falso vídeo com a prisão de Lula circula na rede e infecta PCs

A condenação do  ex-presidente Lula rendeu na internet e um golpe para que você confira a falsa prisão do petista tem deixado o computador dos usuários expostos ao vírus Trojan ou Cavalo de Tróia, um tipo programa malicioso que podem entrar em um computador disfarçados como um programa comum e legítimo.

O post patrocinado em uma página inexistente “Portal de Notícias IG” relata um vídeo “urgente” sobre o acontecimento. Confira:

A descoberta foi feita por Fábio Assolini, analista de segurança da Kaspersky Lab, que detectou o vírus quando o usuário clica para “assistir” ao suposto vídeo. No momento do clique, há o direcionamento para o download de um arquivo chamado “acompanhe.exe” e imediatamente é feita a instalação de um trojan bancário no computador.

“Os cibercriminosos brasileiros costumam usar temas que estão na mídia, explorando a curiosidade das pessoas para assim disseminar códigos maliciosos. Seguramente o tema da prisão do ex-presidente será usado em outros golpes”, disse ao blog da Kaspersky.

O conteúdo estava hospedado no site de uma prefeitura de um município do Rio Grande do Sul, mas já foi retirado.

“Os criminosos criam as páginas e anexam arquivos maliciosos nela, geralmente em formato .zip, disseminando links que apontam para este arquivo hospedado no Facebook. Para o criminoso é vantajoso, pois se trata de hospedagem gratuita. Além disso, essas campanhas maliciosas enganam muitas pessoas já que o link recebido realmente aponta para o site da rede social”, ressalta Assonlini.

Para proteger seu PC ou smartphone e não cair em ciladas como esta tenha um bom antivírus e confira o link das publicações, além de verificar as notícias em outros sites.

Só neste mês  foram mais de 2.500.000 vítimas em menos de 20 dias, no Whatsapp. Dentre as empresas mais recentes a terem seus nomes atrelados a golpes estão Walmart, Assaí, Caixa Econômica, Burger King, Kibon, Spotify, Banco do Brasil, Santander, O Boticário, Lojas Americanas, Senac, entre outras.

Além de criarem promoções falsas, os cibercriminosos também têm utilizado como mote a divulgação de vagas de emprego, em diferentes plataformas, tanto para distribuir conteúdo malicioso quanto para roubar dados, de acordo com a Kaspersky Lab.

Portanto, cuidado!