‘Mulher-Maravilha’ não é um ‘filme de mulher’, diz Patty Jenkins

“Mulher-Maravilha” é uma das maiores bilheterias de 2017. Vários fatores contaram para o sucesso – mas inegavelmente, um deles é o fato do filme ser protagonizado por uma super-heroína e também contar com uma mulher na direção.

Gal Gadot em “Mulher-Maravilha” (2017)

Patty Jenkins entende a importância da representatividade (tanto que ela mencionou essa questão em sua resposta às críticas de James Cameron). No entanto, a diretora tem uma observação sobre toda essa discussão em torno de seu longa-metragem.

“É uma conversa que tinha que acontecer”, ela disse durante um evento da Vanity Fair nesta terça-feira (3). “Não é tanto sobre observar a diversidade quanto sobre reconhecer que estamos em um mundo muito diverso”.

A americana também explicou que quis fazer “Mulher-Maravilha” porque a protagonista e a história eram interessantes, e tinham um apelo universal. “Um filme sobre uma mulher não o torna um ‘filme de mulher’. ‘Mulher-Maravilha’ é sobre se tornar uma heroína ou um herói”.

Recentemente, James Cameron fez várias críticas a “Mulher-Maravilha”. O diretor de “Avatar” recebeu uma resposta não só de Jenkins como também de Lynda Carter, que interpretou a super-heroína da DC Comics em uma série famosa dos anos 70.

“Mulher-Maravilha” já tem uma sequência confirmada para 2019.