Neil deGrasse Tyson comenta erros e acertos de ‘Game of Thrones’

O astrofísico fez observações científicas sobre os efeitos especiais da série

[Atenção: esta matéria contém spoilers de “Game of Thrones”]

Um dos maiores astrofísicos da atualidade, Neil deGrasse Tyson não só faz qualquer um se apaixonar pelo espaço com seus programas de TV e podcasts como também consegue aplicar seus conhecimentos científicos em séries fantásticas que nada têm a ver com astronomia.

Em uma série de tweets, o americano analisou alguns pontos da última temporada de “Game of Thrones”. Nada de comentários sobre roteiros corridos ou planos absurdos de Tyrion Lannister; seu ponto foi quão convincente foram os efeitos especiais da produção, do ponto de vista de um cientista. Confira as observações dele:

Eu pensava que os caras mortos e congelados não poderiam nadar, mas fora isso…

Física ruim em ‘Game of Thrones’: tirar um dragão de um lago? As correntes têm de estar retas, não curvadas

Boa biofísica em ‘Game of Thrones’: a envergadura das asas dos dragões é sensatamente grande, como o corpo deles precisaria para voar

A envergadura sensatamente grande das asas dos dragões em ‘Game of Thrones’ contrasta com as asas aerodinamicamente inúteis dos querubins do Renascimento

Boa biologia em ‘Game of Thrones’: como em ‘O Senhor dos Anéis’, os dragões perderam seus membros superiores para fazer asas, como pássaros e morcegos

Física térmica intrigante em ‘Game of Thrones’: o sopro do dragão azul seria pelo menos três vezes mais quente que o sopro do dragão vermelho

Interessante, não é?

A oitava e última temporada de”Game of Thrones” deve ser lançada apenas em 2019 – até lá, você pode conferir nossas outras sugestões de séries. E se você também curte ciência, não pode perder Neil deGrasse Tyson em “Cosmos: Uma Odisseia do Espaço-Tempo” (disponível na Netflix).