Campanha identifica e estimula estabelecimentos pró-amamentação

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, e complementado até os dois anos. Além disso, em livre demanda – ou seja, que a mãe oferte o peito sempre que o bebê sentir necessidade. No entanto, fica difícil colocar essas recomendações em prática quando se faz parte de uma sociedade que reprova a amamentação em espaços públicos.

Apesar de 98% das brasileiras concordarem que amamentar é a melhor forma de nutrir o bebê, 64,4% consideram constrangedor – de acordo com uma pesquisa global realizada em 2015 pela Lansinoh Laboratórios. No Brasil, 47,5% das mulheres dizem já terem sofrido preconceito por darem de mamar em locais públicos.

Pensando nisso, um grupo de São José dos Campos (SP) que presta apoio às mulheres no parto e pós-parto, a Roda Bebedubem, deu início à campanha nacional Amamente Livre. A ideia é oferecer um selo aos estabelecimentos (públicos e privados) que apoiam as mães que amamentam. A iniciativa começou em fevereiro e já são mais de 100 locais cadastrados entre São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco.

Lançamento oficial da campanha Amamente Livre – uma iniciativa da Roda Bebedubem.
Lançamento oficial da campanha Amamente Livre – uma iniciativa da Roda Bebedubem.

Além de receberem o selo, que fica exposto num local de visibilidade, os estabelecimentos entram para o mapa nacional da campanha. A ideia é que as mães se sintam acolhidas nesses ambientes e confortáveis para dar de mamar.

A campanha tem como parceiro o De Bakermat – Centro de Especialização para Cuidados de Maternidade, uma organização Belga, e com apoio da Rede Parto do Princípio. Para divulgação, são organizados mamaços por todo país.

Peça de divulgação da campanha Amamente Livre.
Peça de divulgação da campanha Amamente Livre.

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