7 rap’s que discutem a questão racial no Brasil

Porque rap é compromisso: confira a lista que fizemos para mostrar a força do rap no Dia da Consciência Negra

Por: Redação

– Sessenta por cento dos jovens de periferia sem antecedentes criminais já sofreram violência policial

– A cada quatro pessoas mortas pela policia, três são negras

– Nas universidades brasileiras apenas 2 por cento dos alunos são negros

– A cada quatro horas, um jovem negro morre violentamente em São Paulo

A fala de Primo Preto que abre “Sobrevivendo no Inferno”, o quarto e mais vendido álbum do grupo paulistano Racionais MC’s  (com 1.500.000 de cópias), anunciava em alto e bom som o retrato de um país que ainda não acertara suas contas com a herança do racismo.

Passados 18 anos desde o lançamento do disco (e 127 anos da “abolição”), pouca coisa mudou: muito sangue escorreu, misturado às lágrimas de mães que enterram seus filhos sem direito à justiça, vítimas do genocídio da juventude negra e pobre da periferia do Brasil.

No Mês da Consciência Negra, lembramos a importância do movimento hip-hop que usa a cultura como escudo e arma para lutar contra o racismo, dando voz à maior parte da população brasileira, que ainda luta pela sua verdadeira liberdade. Neste dia 20 de novembro, separamos sete “ritmos e poesias” que marcaram a história do hip hop nacional ao retratar a questão racial ainda tão mal compreendida no Brasil. E tire seu racismo do caminho…porque rap é compromisso!

1) Capítulo 4, Versículo 3 – Racionais MC’s 

2) Homem de Aço – DMN

3) Sou Negrão – Rappin Hood

4) Filme de Terror – Nega Gizza

5) SR.Tempo Bom – Thaíde e DJ Hum

6) Incentivando o som – Sabotage

7) Sou pretinha – MC Soffia