2014 registrou mais de dois milhões de tentativas de fraude contra o consumidor; conheça os principais golpes

Em 2014 foram registradas 2.039.588 tentativas de fraude conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes – Consumidor. Isto foi equivalente uma tentativa de fraude a cada 15,5 segundos no país.

O segmento de Telefonia respondeu pelo maior número de tentativas em 2014, com 773.340, 37,9% do total de tentativas de fraude registradas no ano. Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 648.509 registros, equivalente a 31,8% do total. O setor bancário foi o terceiro do ranking de registros em 2014, com 420.303 tentativas, 20,6% do total. O setor observou alta de 5,2% em relação aos registros de 2013.

Já o segmento varejo registrou 159.957 tentativas de fraude contra o consumidor, 7,8% das investidas contra o consumidor em 2014.

Principais tentativas de golpe

É comum que as pessoas forneçam seus dados pessoais em cadastros na Internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.

Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão:

1.Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.

2.Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.

3.Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.

4.Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.

5.Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.

6.Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.

Por Redação