Compre consciente: Coisas que você compra e se arrepende em pouco tempo
Atire a primeira pedra quem nunca comprou pelo menos alguma “coisinha” por impulso. Segundo uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com o site Meu Bolso Feliz, 64,2% dos consumidores já se arrependeram por ter comprado coisas por impulso.
Como adquirir algo sem realmente ter necessidade não é exclusividade de poucos, a Revista Exame fez uma lista de coisas que não raramente, costumamos nos arrepender quando as compramos e deu bons exemplos de como evitar cair nessa cilada.
Confira abaixo alguns itens da lista:
Roupas
Uma pesquisa realizada pelo site Female First, diz que mulheres possuem no guarda-roupa pelo menos 800 reais em roupas que foram usadas apenas uma vez. Segundo Samy Dana, professor de economia da Fundação Getúlio Vargas, em entrevista à Exame, para se blindar contra esses estímulos, o consumidor deve ser racional. “É preciso avaliar se a compra é realmente necessária. Ao comprar um casaco, pense quando seus outros casacos foram usados pela última vez. Pensar no uso histórico do tipo de bem que está prestes a ser comprado sempre ajuda”, diz Dana.
Jogos online
Parece inconcebível, mas usuários têm gastado muito dinheiro por causa de jogos online, pois com ferramentas vendidas é possível passar de fases, o que estimula o endividamento.
Compras coletivas
Muitas vezes compras coletivas oferecem vantagens em preços, mas podem possuir restrições que inviabilizam seu uso. Portanto é fundamental ler tudo com atenção antes de fechar negócio.
Máquina de fazer pão e afins
Existem produtos que parecem muito úteis, mas que por serem pouco usados acabam não compensando o valor investido neles. É o caso da máquina de pão, de macarrão, aparelhos de ginástica, entre outros.
Casa na praia
Considerando o valor da aquisição do imóvel e as despesas com sua manutenção, os custos de uma casa na praia são muito maiores do que da estadia em uma pousada. “Geralmente a compra ocorre no verão e os compradores pensam apenas no lado bom das coisas, acham que vão usar muito o imóvel, mas acabam não usando tanto, têm altos gastos e depois é difícil de vender”, afirmou à publicação André Massaro, consultor financeiro e autor do blog Você e o Dinheiro.
Confira a lista completa no site da revista Exame clicando aqui.
Fonte: Revista Exame