Jovem empreendedor aluga iPhones para quem quer ostentar na balada

Marco Aurélio (direita) tem ampliado o negócio com novos iPhones (Foto: Arquivo pessoal/Marco Aurélio Costa)
Marco Aurélio (direita) tem ampliado o negócio com novos iPhones (Foto: Arquivo pessoal/Marco Aurélio Costa)

Se antes as pessoas apenas se preocupavam em ir a uma festa ou balada muito bem vestidas e escolhiam suas roupas a dedo, agora a preparação se estende também para o celular. E quem não tem condições de exibir um aparelho de última geração, pode alugá-lo. Pelo menos é deste negócio inovador que vem vivendo um editor de imagens mineiro que vive em Natal, Rio Grande do Norte,

Marco Aurélio Costa, 28 anos, tem ganho uma média de R$ 2 mil por mês com alugueis de Iphone. Em entrevista ao G1, ele creditou o sucesso do negócio ao desejo das pessoas de ‘ostentar’ o produto. “Como não podem comprar um iPhone, as pessoas alugam. E com as redes sociais, muita gente quer mostrar que está na vida boa. É a coisa da ostentação”, disse.

A ideia surgiu quando Marco Aurélio comprou um smartphone novo e ficou com dois iPhones em casa e preferiu locar do que vender. “Minha primeira cliente foi uma jovem de 19 anos que queria um telefone porque o namorado não tinha condição de comprar. Tirou várias fotos, gostou e espalhou para amigos”, explica. Do boca a boca a frequência a locação de celulares aumentou, assim como o preço do aluguel. “Comecei cobrando R$ 80 e aumentei depois da repercussão”, disse à publicação.

O iPhone 5 pode ser alugado por R$ 120, já a versão 5S sai por R$ 170. Para evitar calotes, Marco diz não alugar o smartphone para qualquer um. “Não é fila de sopa. E a maioria que aluga não gosta de ser identificado. Até porque se for identificado derruba a fantasia toda”, reforça. Até hoje ninguém deu calote ou roubou os smartphones. “Uma metade é paga antes da locação e a outra na devolução. Só pego o CPF. Se perder eu rastreio o celular”, acrescenta. O acerto, segundo Marco Aurélio, é sempre na palavra, no entanto o mineiro já estuda fazer contratos com os clientes.

Para que não ocorra problema de devolução, os iPhones estão registrados com o e-mail de Constatino no serviço iCloud. Dessa forma, caso seja necessário, o dono do dispositivo consegue rastrear o smartphone.

Ele conta que entrega o telefone zerado, com todos os programas resetados, como o WhatsApp, para que os clientes possam desfrutar do aparelho além das fotos. “Quando me devolvem eu desinstalo e o próximo cliente já faz o cadastro dele e usa como se o smartphone fosse dele”, explicou.

“Teve um cara que alugou para sair com uma menina. Acho que ajudou porque os dois estão juntos até hoje. Outra garota locou e na hora de baixar um aplicativo precisou usar meu nome. As pessoas pensaram que o celular era roubado”, brinca. A maioria da clientela é formada por homens jovens. “Para cada mulher tem três homens alugando. Querem impressionar a mulherada”, contou ao G1.

Fonte: G1

Por Redação