Máquina incentiva consumidor a colocar moedas em circulação oferecendo vale-compras
Segundo o Banco Central, 30% das moedas fabricadas a partir de 1994 – o montante chega a mais de R$ 500 milhões – estão guardadas em casa e isso dificulta a circulação do dinheiro. Para incentivar o uso dessas moedas que ficam esquecidas em gavetas ou armazenadas em cofrinhos, uma empresa criou uma máquina diferente: a CataMoeda.
Quando as moedas são depositadas no equipamento, o cliente recebe um cupom com a quantia correspondente e um bônus adicional de 2%. Embora o valor de 2% de bonificação pareça baixo, Esse bônus é quase quatro vezes mais do que rende a poupança (0,54%) ao mês.
Instalada em estabelecimentos como supermercados e drogarias, por exemplo, as moedas são trocadas por cupons, que são revertidos em compras nas próprias lojas.
O sistema foi todo desenvolvido no Brasil. É interativo, identifica digitalmente as moedas e rejeita as falsificadas ou objetos estranhos. A ideia empreendedora foi do empresário Victor Levy. Em 2012, após deixar os Estados Unidos, percebeu o hábito dos brasileiros de guardar moedas em cofrinhos e a necessidade do varejo em circular as moedas.
O CataMoeda já está em operação em cinco estados e, desde julho de 2013, data que iniciou suas atividades, arrecadou mais de R$ 1 milhão em moedas no país.
O consumidor ganha um comprovante e tem até 90 dias para trocar por mercadorias. E quem não quiser trocar as moedas pelo vale-compras, pode optar na máquina para que aquele valor seja doado para obras de caridade.