Veja como escola municipal de BH fez da praça uma escola

Ao “derrubar” seus muros, a Escola Municipal Professor Paulo Freire ampliou o relacionamento com atores de diferentes territórios

Por: Catraca Livre
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Como uma escola pode reconfigurar o seu papel dentro de uma comunidade e estabelecer relações com o seu entorno? A resposta ao questionamento parece ainda mais difícil quando o território em que a unidade escolar está inserida é carente de espaços públicos como praças, parques e clubes. Isso levando em conta que a educação integral não prevê a escola como único ator responsável pela aprendizagem dos indivíduos, mas atuando em consonância com equipamentos de diferentes setores – da cultura à saúde.

Além do corpo docente, a gestão abriu espaço para a interlocução de oficineiros. A partir de parceria da escola com universidades, estagiários de diversas áreas passaram a atuar frente às oficinas sob a supervisão de professores e , valorizando os saberes e habilidades da própria comunidade, os moradores também passaram a ser convidados a intermediar essas atividades.

São oportunidades diversas, como: dança, ginástica rítmica, vôlei, futebol; taekwondo, jogos e brincadeiras; xadrez, flauta e violão; artesanato, intervenção nos muros e piquenique; educação ambiental, educação sexual, higiene e saúde; ECA e cidadania, inglês, espanhol, entre outras. Para a diretora da escola, Maria do Socorro Lages Figueiredo, o diverso leque de opções é um trabalho de reconhecimento de inteligências múltiplas, que não se encerra no interior da escola.

Confira a experiência completa.