Empresas celebram Dia do Voluntariado com diversas ações sociais

Nesta segunda-feira, 28 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do Voluntariado, data criada para celebrar ações que envolvam trabalhos e projetos sociais em benefício de uma causa.

Confira campanhas encabeçadas por grandes empresas que promovem boas ações e propõe um mundo melhor no Dia do Voluntariado: 

Criada em 28 de agosto 1985, a data homenageia o trabalho de quem atua voluntariamente em diversas causas sociais
  • Vivo 

Entre as iniciativas do Programa, além do Dia dos Voluntários (um dia de trabalho dedicado por todos os colaboradores em prol de ações solidárias), o Game do Bem (jogo online, interativo e colaborativo, com centenas de missões promovendo o exercício da cidadania) e dezenas de ações beneficentes por todo o Brasil (arrecadação de alimentos, campanha do agasalho e festas de Natal, Dia das Crianças e Festa Junina), a Fundação Telefônica promove a Vacaciones Solidárias, uma iniciativa muito especial que convida os colaboradores do Grupo a doarem 15 dias de suas férias para participarem de projetos que envolvam ações sociais e educativas no Brasil e no exterior, com custos da viagem pagos pela companhia.

  • Ambev

Bem Ambev: 3 mil voluntários da cervejaria vão às ruas em prol do consumo inteligente de bebidas

Os mais de 3 mil voluntários do Bem Ambev, programa da cervejaria dona de marcas como Skol, Brahma e Antarctica, vão às ruas no próximo dia 15 de setembro para promover o consumo inteligente de bebidas alcoólicas. A data marca a oitava edição do Dia de Responsa, grande ação que mobiliza os 32 mil colaboradores da empresa em todo o Brasil para visitarem bares e restaurantes reforçando que (1) não se deve vender bebidas alcóolicas a menores de 18 anos; (2) deve-se evitar o consumo em excesso e (3) nunca deve-se associar bebida com direção.

Criado em 2013, o Bem Ambev tem o objetivo de engajar colaboradores para atuarem em causas de interesse da sociedade e em sintonia com os projetos socioambientais da cervejaria. O programa é formado por comitês gestores, presentes em 20 unidades da empresa pelo Brasil, que coordenam e executam atividades ligadas ao consumo inteligente, ao meio ambiente e à assistência social, além de auxílio às comunidades em situações de catástrofes e emergências.

Os voluntários desenvolvem em média 130 ações anualmente e, só no último ano, cerca de 3 mil colaboradores se mobilizaram e investiram mais de 5 mil horas em atividades de voluntariado. As mais de 139 ações desenvolvidas ao longo do ano beneficiaram cerca de 150 mil pessoas no Brasil.

  • BNP Paribas 

O banco BNP Paribas Brasil atua há mais de 20 anos no mercado local e realiza diversas atividades de apoio a ONGs em parceria com a Fundação BNP, criada em 2003. Neste ano já foram contabilizadas 1.370 horas dedicadas a atividades de voluntariado, com 40% dos colaboradores engajados. São diversas parcerias em apoio a importantes iniciativas socioeducativas, promovidas por instituições em todo o Brasil. Podemos citar como beneficiados Instituto Ayrton Senna, TETO – Brasil, Lar Nossa Senhora Aparecida, GRAACC – Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, Fundação Cafu, AACD, Alivi, Arca do Saber, Associação Comunitária Monte Azul, Projeto Mucky, Instituto C, Jornal Joca, Tecelãs do Amor, Casa do Contador de Histórias, Cursinho FGV e Fundação Tênis.

  • Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR)

Voluntários desenvolvem atividades humanizadas em hospitais Rede D’Or São Luiz 

“Quando se faz o bem, o bem retorna”. Corredores dos hospitais e quartos de pacientes deixam de ser frequentados apenas pela equipe de assistência. É comum que entre médicos e enfermeiros de hospitais da Rede D’Or São Luiz, no Rio de Janeiro, estejam também os voluntários, levando alegria, conforto e compaixão aos pacientes. Palhaços, contadores de histórias, músicos, mensageiros de fé e esperança… Cada um oferece seu dom e disposição para apresentar atividades lúdicas e recreativas, ou de conforto, e auxiliam os pacientes no enfrentamento da doença.

Este efeito mágico acontece não só no paciente, mas também no voluntário. E a ciência conseguiu comprovar que fazer o bem faz bem. A constatação é do neurocientista Jorge Moll Neto, presidente do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), que, em parceria com o psicólogo João Ascenso, doutorando do Instituto, conseguiu explicar como o cérebro processa valores como o altruísmo.

Tudo começou quando os cientistas observaram que os chamados “centros de recompensa” do cérebro, que são ativados por eventos e atividades que causam prazer, também eram “acendidos” quando voluntários de um experimento – utilizando mapeamento cerebral por ressonância magnética funcional – realizavam doações para instituições de caridade.

Essa atividade era tão intensa quanto quando eles ganhavam direito para eles mesmos. Além disso, foi constatado que o ato também ativou, de forma seletiva, duas regiões cerebrais (o córtex subgenual e a área septal) que estão relacionadas ao sentimento de apego e de pertencimento. Estas regiões estão envolvidas, por exemplo, no cuidado que uma mãe tem com o seu filho e na união entre casais. “Ou seja, quando você age em favor de uma causa ou princípio importante, você está ativando um sistema que foi desenvolvido ao longo de milhões de anos para promover os laços familiares e de amizade”, diz o pesquisador.

  • SOS Mata Atlântica

O Observando os Rios é um dos principais programas da Fundação SOS Mata Atlântica para sensibilizar comunidades sobre a importância da água e a capacitação de voluntários para monitorar a sua qualidade. O programa ganhou corpo ao longo dos seus 26 anos de existência e, recentemente, chegou aos 17 estados que contam com o bioma. A Ypê e a Coca-Cola Brasil patrocinam o projeto.

Atualmente, o programa tem 3,6 mil voluntários que monitoram mensalmente águas de rios dos seguintes estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, além do Distrito Federal. Ao todo, são 254 grupos de 104 municípios brasileiros, que monitoram 238 rios e corpos d’agua em 307 pontos.

As equipes de monitoramento analisam elementos presentes na água, como oxigênio, PH e fosfato, por meio de um kit desenvolvido especificamente para o projeto. A iniciativa é aberta à população em geral, que pode participar dos grupos existentes ou formar novas equipes.

Ao longo de sua história, o Observando os Rios já ganhou o apoio de importantes parceiros. Em Alagoas, por exemplo, conta com a mobilização do Instituto Biota de Conservação, que promove o cuidado com a fauna marinha e seu hábitat. “A população deve ter mais interesse pelo meio ambiente, pois estamos inseridos nele. Se nós não observarmos o que os rios estão nos dizendo, um dia pode ser tarde demais”, disse Bruno Stefanis, sócio fundador do Instituto.

Já em Santa Catarina, o projeto ganhou forma a partir da conscientização da população de que os seres humanos são corresponsáveis pela degradação ambiental e que isso precisa ser mudado. “Não há como ser feliz e ter qualidade de vida sem qualidade ambiental. Não podemos fechar os olhos diante dos problemas, tão pouco nos isentar da responsabilidade querendo que o governo resolva tudo sozinho”, disse Ciro Couto, integrante do grupo que monitora a Praia da Lagoa do Jacaré, em Florianópolis.

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