Ensaio nu empoderador mostra a beleza de todos os corpos

A revista canadense “Now” resolveu se posicionar contra os padrões de beleza impostos pela sociedade e transformou pacientes com câncer de mama, pessoas em transição sexual, e pessoas com deficiência em modelos. A ideia do ensaio era promover a positividade e orgulho do próprio corpo.

O resultado foi um ensaio nu inspirador! Confira as fotos e as histórias de cada um dos modelos:

Talli Osborne que nasceu sem os braços trabalha hoje como palestrante motivacional. Em entrevista à revista, ela disse que está aprendendo a amar seu corpo e que tirar fotos nua foi desafiador. “Eu acho que realmente precisamos abraçar as diferenças e fazê-las brilhar”.

William Lavinia é uma modelo trans que ainda está se acostumando com o novo corpo após retirar os seios.  Ela conta que logo após a cirurgia optou por raspar o cabelo, pois queria marcar visualmente o final de uma fase. “Na minha geração, meu corpo ainda vai ser novo para a maioria das pessoas, mas acho que para as crianças daqui uns anos será algo como: ‘O que quer que seja, o vovô tem uma vagina’”.

Prince Amponsah é ator que teve boa parte do corpo queimado em um incêndio há cerca de quatro anos e passou por dezenas de cirurgias de enxerto de pele. Durante o período de recuperação ele conta que não via mais perspectiva na profissão. “Eu não podia me ver voltando a atuar porque não sentia que eu tinha um lugar lá. Mas eu encontrei um amigo, que é diretor, e ele realmente queria me jogar em uma peça. Foi no momento certo. Acabei de voltar a sair, ver amigos e me sentir bem”, conta

O ator ainda lembra a importância da representatividade. “Você não vê muitas pessoas que se parecem comigo no palco ou na TV, e às vezes, você precisa desses tipos de modelos para se ver, sentir que você pode ser parte disso”.

Vivia Kieswetter, portadora de artrite convive há anos com dor crônica e conta que viveu reviravoltas em seu relacionamento com o corpo. Segundo ela, sua visão mudou depois que foi parar na sala de emergência com AVC. Depois do susto, ela resolveu tatuar no corpo um crânio com asas, um antigo símbolo cristão de vida e mortalidade, e em latim diz: “Lembre-se de que este corpo é mortal”. “Foi uma lembrança de que eu sou apenas carne”, conta.

A estudante de cinema Hann Peliowski que foi diagnosticada com câncer de mama abandonou os estudos por 4 meses por conta do tratamento. “Foram meses que não conseguia se sentir em paz com o próprio corpo”. Ela conta que a história de uma outra paciente com câncer de mama a inspirou e a fez ver sua situação com outros olhos. “Ela me mostrou que eu podia me sentir confortável na minha própria pele. Nesse momento ainda estou me recuperando, mas já começo a me sentir mais confiante”.

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