Dia da Mata Atlântica

Conheça 3 projetos de valorização e conservação de uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade

No próximo dia 27 de maio comemora-se o Dia da Mata Atlântica. A data, estabelecida por um decreto presidencial ainda no ano de 1999, homenageia uma das mais belas e exuberantes florestas do mundo e os seus mais de 100 mil km² que abrangem a costa leste, sudeste e sul do Brasil, leste do Paraguai e a província de Misiones, na Argentina.

Ocupada há mais de 10 mil anos por seres humanos, a Mata Atlântica, especialmente a partir da colonização europeia e com maior incidência no século 20, passou por um intenso processo de desmatamento. Hoje, menos de 10% da sua cobertura vegetal original sobrevive.

 
 

Este processo de devastação iniciou-se com a retirada do pau-brasil, ainda nos tempos do Brasil colônia, e perdurou ao longo dos anos com o estabelecimento de pastos, plantações e a construção de cidades.

Mesmo violentamente reduzida e fragmentada, o Bioma ainda é muito importante pela sua diversidade arbórea e por sua função social e econômica para as regiões a ele associados. A Mata Atlântica ainda abriga mais de 20 mil espécies de plantas, das quais 8 mil são endêmicas, ou seja, espécies que não existem em nenhum outro lugar do Planeta. Entre os seus inúmeros papéis para o pleno desenvolvimento do nosso meio ambiente, podemos citar o controle das cheias, o papel de filtro biológico, criatório de peixes e lugar de repouso para aves migratórias.

Deste modo, para comemorarmos o Dia da Mata Atlântica e reforçamos a importância da sua preservação, separamos 3 iniciativas socioambientais que lutam pela sua recuperação. Afinal, iniciativas comprometidas com o desenvolvimento sustentável da nossa sociedade devem ser exaltadas e valorizadas, conforme objetiva o projeto Gentilezas Verdes, uma parceria entre o Grupo Gamaro e o Catraca Livre para dar visibilidade a ações socioambientais engajadas com o desenvolvimento sustentável do nosso país e do mundo.

SOS Mata Atlântica

Fundada em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica é uma ONG cuja missão principal é defender a Mata Atlântica. Conservando os patrimônios naturais e históricos, buscando um desenvolvimento sustentável que possa preservar a fauna e a flora local. Basicamente trata-se de uma ONG privada, sem vínculos partidários ou religiosos, e sem fins lucrativos. A organização atua em 3 frentes: proteção e recuperação das Florestas, proteção do Mar e busca da qualidade de vida nas Cidades. A atuação da SOS Mata Atlântica é alertar, informar, educar, mobilizar e capacitar para o exercício da  cidadania.

Saiba mais: www.sosma.org.br

 
 

Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA)

Criada em 1992, a Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) reflete em sua missão o próprio conceito de rede, em que elos independentes estão interligados e atuam de forma participativa e descentralizada. Seu objetivo primeiro é defender, preservar, conservar e recuperar o bioma Mata Atlântica. Por meio de estratégias compartilhadas, a Rede de ONGs da Mata Atlântica articula atividades como: catalogação das instituições que atuam na defesa da Mata Atlântica, troca de experiências nas diversas áreas de atuação das ONGs, realização de eventos, elaboração de projetos conjuntos, espaço para denúncias e casos emergenciais, posicionamento em relação à legislação ambiental, orientação a ONGs em fase de criação, replicação de modelos de conservação em diferentes regiões, divulgação de pesquisas científicas, integração com outras redes nacionais e internacionais e indicação de aplicação de recursos financeiros de caráter público em áreas chave da conservação e uso sustentável do bioma.

Saiba mais: www.rma.org.br

 WWF-Brasil 

“Podemos conservar a maior parte da vida do Planeta protegendo seus ecossistemas e habitats. Algumas áreas são particularmente ricas em biodiversidade. Lugares com animais e plantas únicos que precisam ser conservados”, assim o WWF-Brasil resume o seu campo de atuação.

A história do WWF no país – uma ONG participante de uma rede internacional comprometida com a conservação da natureza dentro do contexto social e econômico brasileiro – começou em 1971, quando iniciou o seu trabalho no país apoiando os primeiros estudos feitos sobre o Mico-Leão-Dourado. Desde então, trabalha identificando problemas de conservação da natureza, concebendo e implementando, geralmente com parceiros, projetos de caráter demonstrativo que apontam soluções para esses problemas.

Saiba mais: www.wwf.org.br