Alemã de 102 anos consegue, enfim, seu doutorado negado pelos nazistas

Depois de 78 anos, a centenária alemã Ingeborg Rapoport consegue o seu doutorado que foi negado pelos nazistas por ser judia. Aos 24 anos, entre as décadas de 30 e 40, ela havia entregado uma tese sobre difteria e só lhe restava fazer a defesa. No entanto, as leis raciais da Alemanha nazista impediram a emissão do título.

Aos 24 anos, entre as décadas de 30 e 40, ela havia entregado uma tese sobre difteria

Hoje com 102 anos, no dia 9 de junho ela receberá uma homenagem e, enfim, o seu doutorado. E não foi da maneira mais fácil. Quase cega, Ingeborg não podia pesquisar os avanços científicos dos últimos anos, mas contou  com a ajuda de colegas para se atualizar. O decano da Faculdade de Medicina da Universidade de Hamburgo a submeteu a um exame e ela passou na prova com êxito.

Essa não é a primeira vitória de Ingeborg, pois antes de se tornar a pessoa mais velha a obter um doutorado, em 1969 a centenária ocupou a primeira cátedra de neonatologia de toda a Europa no Hospital Charité, em Berlim, na antiga República Democrática Alemã (RDA).  Leia a matéria completa no El País.