Aos 64 anos, ela encara surfe, stand-up paddle e slack-line

Suzana vence o desafio e chega à margem do lago em pé no stand-up paddle
Suzana vence o desafio e chega à margem do lago em pé no stand-up paddle

Em setembro, a paulistana Suzana Leidinger, 64 anos, foi muito além das aulas de natação e hidroginástica que faz semanalmente. Encarou esportes mais radicais como o surfe, o slack-line e o stand-up paddle em Bertioga, no litoral de São Paulo.

“Estou me surpreendendo com os desafios. Antes de tentar, tive medo de cair, mas na hora não fiquei preocupada”, conta ela, após conseguir ficar de pé na prancha de stand-up paddle.

“Fiquei emocionada por ter ficado de pé no stand-up paddle. No surfe, fiquei muito impressionada, por ter vencido o desafio. No slack-line, tive receio de sentir dor no tornozelo que quebrei há alguns anos, mas não senti nada. Só emoção. São experiências que marcam”, resumiu, após a jornada aventureira oferecida no Festival da Integração do Sesc São Paulo.

Suzana Leidinger com o marido
Suzana Leidinger com o marido

Aposentada como secretária na Câmara Americana de Comércio, atualmente ela tem uma rotina cheia no departamento administrativo-financeiro da empresa de produtos químicos da família. Em setembro, tocou tudo sozinha, pois o filho e o marido tiveram de viajar a negócios. No final do mês, foi a sua vez de se afastar um pouco.

“Tive de resolver vários problemas. Quando os dois voltaram, falei que ia fugir com minha escova de dentes por uma semana!”, lembra ela, rindo.

Dos tempos de Câmara Americana conquistou um diferencial: fazer atas de reuniões de diretorias de grandes empresas. Até hoje ela é chamada para preparar esses documentos. “Virei uma especialista em atas, após acompanhar esse tipo de reunião por 12 anos. Criei uma metodologia própria e, como meu trabalho é absolutamente confidencial, as empresas confiam em mim e me chamam quando precisam de um registro documental.”

Suzana Leidinger se equilibra no slack-line
Suzana Leidinger se equilibra no slack-line

Na praia, bem longe dos ambientes sisudos dos escritórios, tudo o que Suzana queria era aprender e encarar coisas novas: “A experiência do surfe vai ficar na memória. Todos deviam tentar”.

*A reportagem da QSocial viajou a Bertioga a convite do Sesc-SP.

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