Quatro maneiras para reaproveitar fezes humanas

Em todo o mundo, formas alternativas são criadas para solucionar, ou amenizar, os problemas pelos quais passam as cidades vítimas do insustentável urbanismo e do uso exagerado dos recursos naturais. Em São Paulo, por exemplo, notícias sobre falta de energia e água pipocam todos os dias nos noticiários.

Mas embora pareça nojento já existem pessoas aproveitando fezes humanas para transformar em água limpa e até combustível. Lembra do carro do “De Volta para o Futuro”, movido a lixo? Pois é, o que parecia absurdo em meados da década de 1980 se tornou realidade nos dias de hoje. Confira quatro ideias para reaproveitar resíduos humanos.

1. Ônibus movido a fezes

A cidade de Bristol, na Inglaterra, conta com uma novidade no transporte coletivo. É o bio-bus, ônibus movido a biometano, gás gerado a partir da decomposição de fezes, esgoto e lixo orgânico. Além de ser menos poluente que a gasolina e diesel, o combustível não tem cheiro ruim, já que o gás carbônico e outras impurezas são removidos no processo.

 

2. Bill Gates transforma cocô em água

Uma máquina financiada pela Fundação Gates, do bilionário norte-americano Bill Gates, fundador da Microsoft, consegue transformar fezes humanas em água limpa e energia elétrica em apenas cinco minutos. Todo o processo foi documentado em um vídeo. Assista aqui!

3. Fezes vira energia na China

O superpopuloso país chinês já sofre com escassez de água na região norte e resíduos sanitários vertidos em rios no sul. O engenheiro alemão Heinz-Peter Mang está obcecado por transformar dejetos humanos em fertilizante e biogás. A iniciativa de transformar fezes em recursos energéticos ou fertilizantes está se espalhando pela China.

4. Combustível para foguete 

É possível que, em breve, a Nasa comece a usar foguetes movidos a fezes. Segundo os cientistas, o sistema iria produzir combustível suficiente para a viagem de astronautas na Lua na volta para a Terra. Atualmente os dejetos humanos gerados durante o voo espacial são armazenados em grandes recipientes e enviados de volta à Terra em veículos de carga que queimam à medida que passam pela atmosfera da Terra.

Fontes: Cidadania Transparente
(via Horizonte Geográfico / UOL / Exame / R7)