É possível viajar para o futuro?

Um oferecimento Leão Fuze

Se você ficou enlouquecido ao assistir “Interstellar“, do diretor Christopher Nolan, ou muitas vezes quis ter um Delorean para viajar no tempo como em “De Volta Para o Futuro“, com certeza já deve ter pensado se é possível adiantar o relógio e ir parar no futuro num piscar de olhos.

Por incrível que pareça isso é possível, apesar que ainda estamos muito distantes das tecnologias que em teoria permitem este salto no tempo. Como sonhar não custa nada, separamos abaixo duas possibilidades bastante aceitas pela maioria dos especialistas do assunto:

Velocidade da luz: pisando fundo no acelerador rumo ao futuro


Einstein foi o primeiro a dar uma chacoalhada na maneira como olhamos para o relógio. Em 1905, ano em que o físico alemão colocava para fora de sua talentosa cabeça a Teoria da Relatividade, ele descobriu que o tempo e o espaço não são iguais pra todo mundo e que gravidade e velocidade são fatores primordiais na sua passagem.

Trocando em miúdos, sua teoria apregoava que quanto mais rápido você viaja, mais devagar o tempo passa para você, e mais rápido ele passa para todo o resto da galera.

Eureka! A primeira maneira de viajar no tempo seria possível então pisando fundo no acelerador até alcançar uma velocidade próxima a da luz que corresponde a 1,08 bilhão de km/h (por que ultrapassá-la é uma missão quase impossível, ok?). O tempo passaria tão devagar para quem estivesse nesta velocidade que seria possível dar grandes saltos para o futuro.

Mas esse sonho ainda está longe de ser concretizado, se considerarmos que nossos astronautas conseguiram chegar até agora a míseros 40 mil quilômetros por hora em suas viagens pela órbita da Terra.

Pela gravidade de um buraco negro


Como você já sabe, a gravidade também é parte importante no espaço-tempo. Quanto maior for a sua intensidade mais lentamente o tempo irá transcorrer. Agora imagina estar há 50 quilômetros da borda de um buraco negro (o corpo mais denso que pode existir).

Especialistas calculam que o tempo passe duas vezes mais devagar nessa região do que em um lugar como a Terra, que tem sua gravidade menos intensa. Um astronauta vivendo por 10 anos nesta região, quando retornasse encontraria a Terra 20 anos no futuro.