Existe amor à primeira vista? Descubra o que dizem os especialistas

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Um sorriso, um olhar, um abraço e um aperto de mãos (não necessariamente nesta ordem) e pronto: você está apaixonado(a) por uma pessoa que até então era um(a) completo desconhecido. Mas será que esse tal de amor à primeira vista realmente existe? Ou seria apenas uma história de pescador contada exaustivamente até se tornar  verdade?

Como o assunto é complexo e não existe uma resposta definitiva, resolvemos dar uma olhada no que especialistas e pesquisadores têm descoberto sobre o assunto. Abandone seus pré-conceitos e vem com a gente:

A resposta está nas moscas
Uma equipe de pesquisadores da Austrália e dos Estados Unidos descobriram em um experimento com uma espécie de moscas, que fêmeas com certa informação genética tendiam a escolher um macho com determinadas características. E que moscas com genes similares também tinham mais chance de se tornarem parceiras.

Esta informação abre todo um paralelo para que homens e mulheres sejam mais compatíveis em algum nível genético, o que poderia sinalizar com um “talvez” é possível encontrar uma pessoa que você ame à primeira vista.

Sinto lhe dizer, mas é um mito
Pelo jeito o pesquisador do Instituto de Pesquisas Biomédicas da Universidade Nacional Autônoma do México, Alfonso Izquierdo Escobar, não compartilha do mesmo entusiasmo que seus colegas da Austrália e Estados Unidos. Segundo seus estudos, o amor à primeira vista é um mito. Apesar de o pesquisador acrescentar que a experiência de cada indivíduo é influenciada pelo ambiente e não simplesmente por um olhar.

Segundo ele, as experiências emocionais como amor e ódio só acontecem quando ocorre a ativação de estruturas cerebrais amplamente interligadas, que são influenciadas pela carga de informação que se acumula através dos sentidos humanos. O cientista diz que quando as pessoas dizem a famosa frase: “temos química”, não há afinidade entre as duas pessoas. Isso significa apenas que a ativação dos neurotransmissores foi feita com sucesso.

Paixão ou amor à primeira vista?
Muitos estudos tem discutido a diferença entre paixão e amor, sendo a primeira uma relação muito mais ligada à desejo que ao afeto. O que poderia nos fazer concluir que talvez o amor à primeira vista fosse na verdade apenas um desejo à primeira vista.

Acontece que um estudo desenvolvido na Universidade de Concordia, em Montreal, no Canadá, tem demonstrado que apesar do cérebro interpretar amor e sexo como duas coisas diferentes, existe uma região em eles se sobrepõem. Isso permite que uma relação que comece baseada puramente em desejo pode sim se transformar em amor.

E o mais doido, é que você consegue aumentar as chances de alguém se apaixonar por você ou vice versa, se os parceiros realizarem juntos atividades que liberem picos de dopamina (alguém aí falou em orgasmo?). Pelo menos é que dizem o pessoal do Chemestry.com.