Multidão fecha av. Paulista em ato contra reforma da Previdência

Sindicatos e entidades da sociedade civil promoveram atos em 22 capitais contra as reformas

O Dia Nacional de Paralisações e Greves, organizado por sindicatos e entidades da sociedade civil, promoveu atos contra as reformas da Previdência, trabalhista e do ensino médio em 22 capitais.

Multidão protesta na avenida Paulista contra a reforma da Previdência

Durante o dia, houve atos dispersos pela capital paulista, por ruas do centro e pela avenida Paulista. As informações são da “Folha” e do G1.

Pela manhã, a cidade registrou recorde de congestionamento no ano no horário, com 149 km às 8h30 desta quarta-feira, dia 15.

No final da tarde, a avenida Paulista foi fechada nos dois sentidos, desde o Masp até a avenida Brigadeiros Luiz Antônio, e concentra uma multidão de manifestantes. Às 18h, os organizadores calculavam 200 mil participantes. A Polícia Militar não divulgou estimativa de público.

Os ônibus, que começaram o dia paralisados, retomaram as atividades durante o dia. Já o Metrô segue funcionando apenas parcialmente. A CPTM está operando normalmente. O rodízio de carros está suspenso.

A despeito dos protestos que se espalharam pelo país, o presidente Michel Temer afirmou que a sociedade tem compreendido a necessidade de apoiar as reformas. “A sociedade brasileira, pouco a pouco, vai entendendo que é preciso dar apoio a este caminho para colocar o país nos trilhos”, disse.

  • Tem dúvidas sobre a proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo Temer ao Congresso? Confira nesta reportagem quais são os principais pontos do texto.