Justiça suspende venda de animais vivos no Mercado Central em BH

A venda de animais vivos no Mercado Central de Belo Horizonte foi proibida após mais de 20 anos de luta por parte das entidades protetoras que alertavam para os maus-tratos no armazenamento e venda de bichos no local. Galinhas, pássaros, coelhos, codornas e outras espécies eram comercializadas em pequenas lojas.

A decisão é do juiz Rinaldo Kennedy Silva, da 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública Municipal da Comarca de Belo Horizonte, que concedeu uma liminar ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Pássaros, coelhos e outros animais ficam amontoados no Mercado Central

Agora, além da proibição da entrada de novos animais vivos no mercado e da venda dos que já estão lá, haverá uma “retirada planejada” daqueles que ainda se encontram no local.

Ao G1, O Mercado informou que não foi notificado oficialmente, mas que a venda de animais vivos é legalizada e conta com monitoramento de veterinários. O centro comercial disse também que está disposto a dialogar com o MP para realizar possíveis adequações.