Viajar o mundo, colaborar e gastar pouco: sim, é possível!

Se um dos empecilhos para você é a questão financeira ou se seu objetivo é ser voluntário, o work exchange pode ser uma ótima solução

Viajar o mundo é o sonho de muita gente, mas às vezes, a realidade torna isso um pouco mais complicado.

Se um dos empecilhos para você é a questão financeira ou se seu objetivo é ser voluntário, o work exchange pode ser uma ótima solução! Com essa modalidade, você não paga hospedagem e alguns outros gastos, colabora, aprende, faz novos amigos e muito mais.

Mas o que é work exchange?

É uma ferramenta do turismo colaborativo, onde você troca suas habilidades e recebe hospedagem (no mínimo).
De maneira resumida, você colabora algumas horas por dia com o local como voluntário e não paga por acomodação. Alguns anfitriões ainda oferecem refeições, passeios, atividades gratuitas, etc.

Visita à Mesquita em Abu Dhabi: roupas são emprestadas gratuitamente

Como faço para ter acesso a esses locais?

Existem vários sites que possibilitam essa troca, todos cobram uma taxa de afiliação que custa poucas dezenas de dólares, nada comparado ao preço de um intercâmbio.

Um dos maiores sites do mundo é o da startup brasileira Worldpackers.com. Entre as vantagens, está o suporte em português e a assistência que a empresa oferece durante a viagem.

Ao entrar no site, você tem todas as informações sobre cada uma das oportunidades.

Que tipo de oportunidades eu encontro?

Esses sites têm uma imensidão de anfitriões, isso inclui diversos países e várias modalidades: hosteis, fazendas, ONG, restaurantes, enfim, projetos e propriedades em diferentes áreas e para todos os perfis e idades.

A minha experiência

Durante a minha volta ao mundo, que durou dois anos, tive a oportunidade de utilizar a Worldpackers três vezes.

Aprendi tanto, que a economia de hospedagem passou a ser o fator menos importante, depois de tanta coisa incrível.
Foram 20 dias como voluntária em um hostel em Córdoba na Espanha. Ali fiz novos amigos e, além de tudo, meu espanhol melhorou muito.

Com a proprietária e staff do hostel em Córdoba, na Espanha

Ajudei a criar um hostel na Índia, no meio do deserto de Thar, na cidade de Jaisalmer. Eu era a única mulher trabalhando em meio a oito homens muçulmanos, foi um ganho cultural muito interessante e que eu jamais teria como turista.

Comemorando um ano de viagem no hostel na Índia com o anfitrião (dono do hostel)

Até para um casamento indiano eu fui convidada, já era quase uma local.

Festa de casamento durante o período em que fui worldpacker na Índia

Por último, fui voluntária no Nepal, em uma ONG que tenho no meu coração como parte da minha família. As atividades incluíam estudar e fazer recreação com as crianças. Acabei aprendendo muito sobre a cultura local e até comida nepalesa eu sei fazer.

Com as crianças da ONG em que fui voluntária no Nepal

Se você mora em São Paulo, no próximo domingo haverá uma palestra gratuita explicando como funciona: Encontro de Viajantes, Mochileiros e Worldpackers

Já esse é um curso que darei, é mais completo, de oito horas, e tem o assunto entre os conteúdos: Workshop Mulheres Viajantes – do sonho à prática

Quer se inscrever no site para work exchange? A Worldpackers.com tem um desconto especial de US$ 10,00 para leitores do Catraca pelo código VIAGEM#WP

Em parceria com GirlsGo

Gilsimara Caresia, jornalista e turismóloga, viajou mais de 80 países sozinha, é criadora do projeto GirlsGo. Acredita na viagem como ferramenta de autodescoberta.

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