Engenheiro agrônomo fortalece relação sustentável entre meio ambiente e comunidades

Luís Fernando Pinto, finalista do Prêmio Empreendedor Social, criou a Imaflora para gerar benefícios ao mundo e às pessoas

O Prêmio Empreendedor Social, promovido no Brasil em parceria com a Folha de S.Paulo, será entregue no dia 7 de novembro. Entre os 335 inscritos, somente seis finalistas foram escolhidos. A grande novidade dessa edição é que, além da escolha do júri, os internautas também escolherão um vencedor.

O prêmio valoriza líderes sociais que atuam há pelo menos três anos de maneira inovadora, sustentável e com forte impacto na sociedade e em políticas públicas, em áreas como agricultura, ambiente, cultura, desenvolvimento de negócios, educação, habitação, saúde.

Um dos finalistas é o engenheiro agrônomo Luís Fernando Guedes Pinto, de 41 anos, que lidera a Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), de São Paulo. A iniciativa potencializa a conservação de recursos naturais por meio de certificações socioambientais e apoio a projetos de comunidades rurais e povos da floresta.

Luís Fernando, que comanda, à frente de uma equipe de mais de 60 pessoas, a Imaflora

Trabalho limpo

Separando-se em quatro áreas de atuação, a Imaflora trabalha desde 1995 para Incentivar e promover mudanças nos setores florestal e agrícola, visando a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e a geração de benefícios sociais.

A Certificação Socioambiental reconhece empreendimentos que contribuem para a conservação dos recursos naturais, proporcionam condições dignas e justas para os trabalhadores e promovem boas relações com a comunidade próxima à área ou à propriedade da empresa.

O Desenvolvimento Local Sustentável espalha essas iniciativas por comunidades diversas, com a intenção de criar modelos de relações benéficas entre empresa, poder público e comunidade.

Para manter essas relações a empresa desenvolve Políticas de Interesse Público, isto é, ações relacionadas a práticas sustentáveis de produção florestal e agropecuária.

Assim, o objetivo final é transformar e gerar impactos positivos nas Cadeias Produtivas dos setores florestal e agropecuário, influenciando as escolhas nos setores privados e as compras no setor público.

Por Redação