Deputado tatua ‘Temer’ no ombro: ‘melhor presidente da história’

O deputado já foi notícia durante votação pelo impeachment e, agora, chama a atenção por seu apoio incondicional a Temer

A homenagem de deputado federal a Michel Temer

Mais uma tatuagem está chamando a atenção nesta segunda-feira, 31, por uma homenagem completamente inesperada ao presidente Michel Temer.

Dias depois do desenho sobre o “Gemidão do WhatsApp“, agora é a vez do nome “Temer” que um deputado federal eternizou no ombro direito.

Foi Wladimir Costa (SD-PA) o autor da façanha. Ele exibiu o desenho durante um evento de entrega de caminhões na cidade de Salinas, no seu estado natal.

Ao ser perguntado sobre o motivo da tatuagem por um repórter, de acordo com uma publicação compartilhada pelo deputado no Facebook, Costa respondeu: “Cada um com os seus gostos e paixões. O nome do Temer é um trilhão de vezes melhor do que as imagens daqueles vagabundos falsos socialistas como: Che Guevara, Fidel Castro, Marighella, Lula, Dilma e outros monstros comunistas que só fazem a capa de democráticos”.

Ele ainda se disse amigo do presidente e afirmou que o apoia incondicionalmente, mesmo diante da baixíssima aprovação de Temer.

“Todos sabem que, se por ventura a bala vier na direção do amigo, me jogo na frente! Outros deputados comentam até mesmo comigo que são amigos do Temer, gostam dele e o admiram também, mas não podem se expor porque ele só está com 5% de aprovação. Acho isso muita hipocrisia, pois sou exatamente ao contrário, amigo meu pode estar com zero na pesquisa, mas morro agarrado, parceiro é parceiro, FDP é FDP”, afirmou.

Ele disse para a revista Época que Temer foi “o melhor presidente da história do Brasil”, e que gastou R$ 1.200 na homenagem.

Veja como ficou a tatuagem:

https://www.facebook.com/261007203974544/photos/a.1563356160406302.1073741826.261007203974544/1594415177300400/?type=3&theater

Confete e “Temerofobia”

Wladimir Costa já havia chamado a atenção durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016. Ele usava uma bandeira do Pará como “capa” e estourou confete para dar o seu voto favorável à retirada de Dilma do cargo.

Menos de um ano depois, o seu mandato de deputado foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará por acusações de recebimento de dinheiro “oriundo de fontes não declaradas” durante as eleições de 2014.

Ele ainda exerce o mandato na Câmara, e atuou na tropa de choque favorável a Michel Temer na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), quando esta analisou as denúncias de corrupção contra Temer.

Além de chamar o relator da CCJ de “burro, incompetente e desqualificado”, Wladimir Costa cunhou a palavra “Temerofobia” na ocasião.

“Muitos aqui, fazendo o papel de oposição, estão tomados por um grave problema de ‘Temerofobia'”.

Ele explicou: “‘Temerofobia’ é um grave diagnóstico que só acontece no DNA do pessoal da oposição”, e que só ataca parlamentares que possuem “baixa imunidade moral”, a quem chamou de “temerofóbicos’.

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