Em 24 horas, 150 mil pedem renúncia de Temer e eleições diretas

Por Change.org

19 de maio de 2017 às 18:42

O Brasil observou, espantado, o desenrolar dos acontecimentos dos últimos dias envolvendo Michel Temer. Mas o espanto não significou inação. Desde a noite das denúncias contra o presidente da República, gravado dando aval para compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, 41 mobilizações foram criadas na plataforma Change.org pedindo a saída de Temer da Presidência ou eleições diretas. O maior deles, que ganhou proporções virais, é o abaixo-assinado feito pelo Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. O pedido, apoiado por mais de 150 mil pessoas nas primeiras 24 horas, é o seguinte: “DIRETAS JÁ – Pela renúncia de Temer e convocação de eleições diretas!”.

A petição cresceu disparadamente desde sua criação, na quarta-feira (17), dia em que a delação do dono da JBS, Joesley Batista, veio à tona. O crescimento do abaixo-assinado impressionou alguns veículos da imprensa, como os portais Exame.com e O Tempo. As eleições diretas ainda não são previstas pela Constituição em casos como a saída de Temer.

Abaixo-assinado de estudantes de Direito da USP pede a renúncia de Michel Temer e eleições diretas

“Urge a sua renúncia ao cargo e o chamamento de eleições diretas. Eleições que tragam um debate de projetos de país, apontem para o enfrentamento da atual crise econômica e o discutam caminho para a retomada do desenvolvimento e da superação da profunda desigualdade que assola o Brasil”, relatam os estudantes da USP, responsáveis também por outras petições importantes. O abaixo-assinado contra a nomeação de Alexandre Moraes para ministro do STF, iniciado há 3 meses, reuniu, até o momento, mais de 325 mil assinaturas.

Desde quinta-feira, os brasileiros e brasileiras que usam a Change.org foram responsáveis pelo segundo maior tráfego na plataforma, atrás apenas dos Estados Unidos. Clique aqui para conhecer outras mobilizações em torno de temas políticos, criadas por usuários na Change.org. Neste outro link, você mesmo/a pode fazer um abaixo-assinado.