Fachin nega ilegalidade em áudios gravados por delator da JBS

Com informações do "Estadão"

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, declarou que não há ilegalidade nas gravações do empresário Joesley Batista, do Grupo JBS, enviadas à Procuradoria Geral da República (PGR).

O entendimento está na decisão desta quinta-feira, dia 18, em que o relator da operação Lava Jato autorizou a abertura de investigação sobre o presidente Michel Temer, o senador Aécio Neves (PSDB) e o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB).

O ministro Luiz Edson Fachin participa de sessão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal
Créditos: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro Luiz Edson Fachin participa de sessão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal

Fachin citou que a jurisprudência do STF valida os áudios gravados por um investigado para captar conversas com terceiros. O ministro não fez juízo sobre as acusações.

“Não há ilegalidade na consideração das quatro gravações em áudios efetuadas pelo possível colaborador Joesley Mendonça Batista, as quais foram ratificadas e elucidadas em depoimento prestado perante o Ministério Público (em vídeo e por escrito), quando o referido interessado se fez, inclusive, acompanhado pelo defensor”, argumentou ele em seu despacho.

De acordo com Fachin, os áudios entregues foram: o de Joesley com Temer; a conversa do empresário com Aécio Neves; e dois diálogos com o deputado Rodrigo Rocha Loures, apontado por Temer ao empresário como seu interlocutor.

Veja aqui o conteúdo na íntegra.

O que já aconteceu desde a delação da JBS: