Confira o que é necessário para ser um doador de órgãos e tecidos
A doação de órgãos no Brasil bateu recorde no primeiro semestre deste ano, com 1.662 doadores. Um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, segundo o Ministério da Saúde, o índice de recusa das famílias em autorizar os transplantes ainda é alto, chega a 43%.
Para conscientizar sobre a importância de reverter esse quadro, o Governo lançou a campanha “Família, quem você ama pode salvar vidas”. Entre as peças da campanha está um curta-metragem de animação que busca estimular as pessoas a compartilharem com seus familiares o desejo de serem doadoras de órgãos. Isso porque, após a confirmação da morte encefálica, a doação só acontece com a autorização dos parentes, não sendo necessário qualquer documento ou registro.
Doador em vida
A doação de órgãos também pode ser feita em vida para algum membro da família até o quarto grau (avós, pais, irmãos, tios, sobrinhos, primos e netos) e cônjuges. Fora esse critério também possível fazer a doação, mas somente com uma autorização judicial.
Em caso de doação em vida, ela deve respeitar os seguintes requisitos:
- Apresentar bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante);
- Ser um cidadão juridicamente capaz (maior de 18 anos ou menor de idade antecipado, com condições de saúde que não comprometam a manifestação válida da sua vontade);
- Estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
- Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante
Após isso, o doador deve comparecer à unidade hospitalar em que o receptor é acompanhado e fazer exames de compatibilidade. Caso doador e paciente sejam compatíveis, ambos serão encaminhados para acompanhamento multidisciplinar e depois é agendado o transplante.
Saiba mais: www.saude.gov.br/doeorgaos.