Se divertir

Dar risada, gargalhar até dar cãibra na bochecha. Fazer alguma coisa que tem vontade há muito tempo. Sentir felicidade no coração. Pagar micos que viram histórias memoráveis depois.

Descansar

Da rotina. Do estresse, do trânsito, do barulho. Descansar a mente e o corpo. Dar voz à alma. Acordar de manhã e enxergar sem aquela areinha nos olhos depois de poucas horas de sono.

 

Conhecer pessoas novas

Fazer novos amigos. Descobrir como vivem, do que gostam, descobrir interesses em comum. Rir junto de uma boa piada, dividir o mesmo guarda-sol ou uma pizza tamanho família. Arejar as ideias.

 

Conhecer lugares e culturas novas

Se apaixonar pela cor do mar ou por uma comida típica. Ver o sol se pôr às 3 da tarde ou simplesmente não se pôr em horário nenhum. Ouvir novas músicas, sentir cheiros diferentes. Ser surpreendido.

 

Realizar um sonho

Conhecer aquele lugar especial. Dos livros infantis ou das revistas de viagem. Dos filmes. Das histórias dos avós. Dos livros ou da imaginação.

 

E tudo isso ainda não é suficiente. Ainda colocamos outras prioridades na frente, ou simplesmente cortamos a verba de viagem quando precisamos apertar os cintos com algum gasto.

Mas eu quero, de verdade, manter minha promessa e tentar te convencer de que viajar é preciso, que é preciso colocar as viagens lá no topo da sua lista. Eu quero te mostrar como viajar, além de divertir, de fazer descansar, de mostrar lugares lindos, pode também te ensinar um montão de coisas. Pra vida toda.

#1 Começar a entender aquele que é diferente de mim

Olhar o que é diferente com mais curiosidade e menos julgamento.

Quando entramos em contato com alguma coisa que nos parecer estranho, nossa primeira reação normalmente é julgar, mesmo sem intenção de machucar ou menosprezar.

Dizemos o que é certo e o que é errado, e esquecemos que do lado oposto tem alguém que pensa de forma diferente. Alguém que tem outros valores, outros costumes e outras crenças. Que foi criado de outra maneira.

Em um país como a Turquia, onde 98% das pessoas são muçulmanas, você pode imaginar como é fácil encontrar uma cena como esta da foto aí de baixo, não?

 

Mas para muitas mulheres muçulmanas, usar a burca é normal. Não necessariamente, elas são subjugadas pela sociedade. Elas cresceram nesse mundo e acreditam nele. Elas estão bem assim, acredite.

#2 Reavaliar a relação com o consumo

Tudo o que possuímos durante uma viagem é o que conseguimos carregar em nossas malas e mochilas. Uma semana, um mês, seis meses, não importa, por um tempo temos que viver com “só aquilo”.

 

Mas um bom exercício pra se fazer é refletir sobre o que está faltando, de verdade. Do que você sente saudades. O que você está sentindo dificuldades em viver sem?

A carga menor de responsabilidade sobre o que “precisa ser comprado” nos faz sentir muito mais leves, literal e metaforicamente falando. E mais do que perceber que é possível comprar menos coisas e continuar a ser feliz, começamos a sentir prazer nessa falta de preocupação. Prazer em não comprar coisas que não vamos usufruir ou que não nos interessam de verdade.

Quer saber outros motivos e ser surpreendido no final do post? Continue lendo aqui. Quer receber dicas e ser inspirado por outros textos de viagem?

Siga Contos da Mochila no Facebook e Twitter. Veja nossas fotos no Instragram ou siga as nossas revistas digitais no Flipboard.

Obrigada por ler!