No aniversário de 9 anos do Catraca Livre, estamos reunido dicas práticas sobre alimentação e saúde para você.
Já pensou se os alimentos e bebidas que você consome não fossem exatamente o que parecem?
Créditos: Getty Images/iStockphoto
Indústria e comércio costumam fazer substituições ao preparar alimentos e bebidas, mas nem sempre isso é informado corretamente aos consumidores
Essa lista vai pegar muita gente de surpresa.
Indústria e comércio costumam fazer substituições na hora de preparar alimentos visando diminuir os custos de fabricação. Mas, muitas vezes, os consumidores não estão atentos a isso ou não encontram essas informações indicadas claramente nas embalagens.
Por isso, é importante checar os rótulos dos alimentos, que devem conter a informação nutricional e de ingredientes correta, pois vender um produto como se fosse outro é ilegal e pode dar até um ano de detenção e multa de 3 milhões de reais, segundo aponta matéria do Minha Vida.
O site, parceiro do Catraca Livre, listou substituições comuns no mercado que costumam passar despercebidas pelos consumidores:
1-Chocolate X Bombom: o doce só pode ser considerado chocolate ao leite quando é composto por, pelo menos, 25% de cacau. "Quando o alimento não atinge esta porcentagem ele é considerado um bombom", explica a nutricionista Antônia Maria de Aquino, gerente de produtos especiais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Enquanto o cacau ajuda a proteger o coração, reduzir níveis de pressão arterial, prevenir diabetes, melhorar o humor e as defesas do organismo, produtos feitos com baixas concentrações do fruto não proporcionam estes benefícios e costumam ser ricos em gorduras e açúcar.Getty Images/iStockphoto
Alimentos com glútenFcafotodigital/iStock
3- Iogurte grego original X Versão com espessantes: o produto original passa por processos de filtração que o deixam com maior quantidade de proteína e pouca gordura. Porém, as versões industrializadas costumam adicionar espessantes para deixar o alimento mais cremoso. "O problema são as opções que além dos espessantes, tem muito açúcar, creme de leite e leite integral, estes dois últimos tornam o produto rico em gorduras saturadas, que são prejudiciais à saúde", conta a nutricionista clínica Keli Coutinho.Getty Images
4- Suco X Néctar X Refresco: o suco que consumimos pode ser néctar ou refresco. Enquanto o néctar tem no mínimo 30% de polpa ou suco de fruta, o refresco contém entre 0,02% a 30% de polpa ou suco de fruta.
Só é considerado suco quando a bebida tem pelo menos metade da sua composição de frutas.
Os “sucos” em pó, normalmente são os refrescos e os de caixinha costumam ser o néctar. Segundo Coutinho, essas versões devem ser evitadas, pois: "Geralmente, além de não conter suco de fruta suficiente para ser considerado tal, estas bebidas ainda são ricas em açúcar, corantes, conservantes e em sódio".
Getty Images/iStockphoto
E vegetarianos e veganos não estão livres, se investigarmos a fundo saberemos que mesmo alimentos e bebidas que consideramos liberados para estes grupos podem ter compostos animais ou derivados deles.
Por isso é importante estar atento aos rótulos, que também nem sempre são tão claros:
3-Maçãs: a fruta possui uma cera natural, que retém a umidade da fruta. Depois de colhidas elas são lavadas e, para não ficar sem essa ‘proteção’ voltam a ser cobertas com outra cera, que em alguns casos, é feita de goma-laca, feita com uma resina fabricada por um besouro. Aqui cabe o mesmo princípio do mel, que não é feito com animais, mas é derivado deles. Os produtores dificilmente indicam qual tipo de cera utilizam, ficando difícil identificar se a fruta pode ser considerada realmente vegana.Getty Images
Batata fritas estão no rodízio promovido pela lanchonete After Worship Getty Images/iStockphoto
5- Açúcar branco/ refinado: apesar de o produto em si ser natural, em alguns casos passa por um processo de refinamento com uso de um tipo de carvão feito de ossos. O carvão não fica no açúcar, mas o uso dele faz com que o produto final não seja exatamente veggie friendly. Caso você não queira consumir açúcares feitos com esse processo, é importante consultar o SAC do fabricante.Getty Images/iStockphoto
Clique em #9AnosdeCatracaLivre e comemore com a gente ;)