9 formas de consumir proteínas (e não estamos falando de carne)

Pessoas que comem menos carne vermelha podem viver mais tempo e ter menos riscos de doenças cardíacas. É o que apontou um estudo feito com mais de 120 mil pessoas ao longo de 20 anos pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

No entanto, quem opta por uma dieta com pouca ou nenhuma carne precisa encontrar outras fontes de proteína. Especialistas do site Minha Vida, parceiro do Catraca Livre, listam nove diferentes formas de se consumir proteína sem chegar perto da carne. Confira:

Ovos

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A nutricionista Aline Martins, da USP, reforça a lista de motivos para tirar as carnes vermelhas da dieta: “o consumo excessivo, principalmente da vermelha e processada, está relacionado com o aumento do risco de doenças cardiovasculares e câncer, as principais causas de morte no Brasil e no mundo”. Para substitui-las, os ovos são uma ótima e saborosa opção. Um ovo de galinha pode ter até 9 gramas de proteínas, poucas calorias, além de vários nutrientes e certa quantidade de vitamina b12 (encontrada principalmente nas carnes vermelhas).

Tudo isso ajuda a entender porque ele é o principal aliado de quem decide adotar uma dieta ovolactovegetariana – aquela que abrange o consumo de derivados de leite e ovos. Porém é importante ficar esperto quanto ao modo de preparo.

Evite consumir os ovos fritos em muito óleo, nem totalmente ‘bem passados’, quando as bordas começam a se queimar – isso é um sinal de que o alimento está cheio de gordura saturada. “O ovo ideal é aquele cozido em três a quatro minutos, que fica com a gema levemente mole – o excesso de cozimento pode levar à saturação das vitaminas”, revela a nutróloga Tamara Mazaracki.

Cogumelos

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A variedade deles atende a todos os gostos: paris, shitake, shimeji, funghi… Para entender melhor o poder deles, a nutróloga Tamara Mazaracki faz uma revelação: 100 gramas de cogumelo pronto (já sem a água) tem a mesma quantidade de proteína que um pedaço de 100 gramas de carne vermelha. “Qualquer tipo de cogumelo pode ser consumido de duas a três vezes por semana, pois, além das proteínas, também contém nutrientes que estimulam o desenvolvimento do sistema imunológico”, explica Tamara. Mas evite consumi-los regados no molho shoyo, que é rico em sódio, um mineral que pode provocar retenção de líquido e ainda favorecer a hipertensão.

Grãos

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O Ministério da Saúde recomenda o consumo de cerca de 100 gramas de carne por dia. A quantidade é pequena, considerando o hábito dos brasileiros, que costumam ser fãs do alimento. Por isso, na hora de substituir a carne, consumir grãos de vários tipos ajuda a sustentar uma alimentação rica em proteínas. “Arroz e feijão, por exemplo, é uma ótima combinação proteica, mas também dá para variar o cardápio com lentilhas, ervilhas, milho e muitos outros”, enumera a nutróloga Tamara Mazaracki.

Além de deixar o prato mais gostoso e rico em proteínas, os grãos são ricos em fibras, o que melhora a digestão, e também despertam a saciedade, o que fará você comer menos em uma refeição. Com essa variedade, também é mais fácil suprir, além da proteína, outros aminoácidos essenciais que o corpo não produz.

Quinua

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Entre os grãos, a quinua merece destaque. Com altíssimo teor de proteína, ela é também muito versátil: pode ser consumida em flocos no suco ou no iogurte e a semente pode ser cozida e consumida em substituição ao arroz ou até mesmo complementando outros grãos. “Uma boa dica são as massas à base de quinua: diferente das feitas de trigo, são também muito gostosas e uma forma inteligente de variar o cardápio”, indica a nutricionista Tamara Mazaracki. Outra notícia interessante é que o grão não possui contraindicações, então pode ser consumida por qualquer pessoa.

Confira a lista completa nesta matéria do site Minha Vida.

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