Brasileira cria dispositivo que detecta HIV após uma semana

Hoje em dia, os exames de sangue e de saliva detectam o HIV cerca de 30 dias após a infecção. Este cenário, no entanto, pode mudar completamente após o surgimento de uma nova tecnologia que identifica o vírus apenas uma semana depois da infecção.

O biossensor pode ser produzido por um custo baixo
Créditos: Getty Images/iStockphoto
O biossensor pode ser produzido por um custo baixo

Desenvolvido pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) da Espanha, o biossensor antecipa o diagnóstico e, por isso, possibilita um tratamento rápido. O estudo foi feito por diversos pesquisadores, incluindo a brasileira Priscila Kosaka.

De acordo O Globo, a instituição informou que a detecção precoce é essencial para melhorar a eficácia dos antirretrovirais e para impedir a disseminação do HIV para outras pessoas.

O dispositivo detecta o antígeno p42 presente no HIV em concentrações menores que às dos sistemas atuais. Apesar da tecnologia moderna, a produção do biossensor pode ser feita em grande escala e em baixo custo.

A cada ano, dois milhões e meio de pessoas são infectadas por HIV no mundo.

  • Apesar de ser uma doença sobre a qual muitas pessoas falam, há ainda muitos preconceitos envolvendo-a. Nesta publicação, você descobre 10 mitos ou verdades sobre o HIV.