‘Meus sonhos voltaram’, diz secretária curada de câncer de pele
No ano passado, a secretária executiva Sabrina Maria Lopes Estarquio de Oliveira, 36 anos, foi à dermatologista avaliar uma mancha no dedão do pé. Meses depois, descobriu que estava com câncer de pele do tipo melanoma e recebeu de um médico a informação de que a doença não tinha cura.
Sem titubear, ela foi atrás de outra opinião – e foi informada de que existia tratamento. Teve de amputar o dedo, mas recobrou as esperanças. “Meus sonhos voltaram todos. Meu primeiro projeto é engravidar. Quero terminar de pagar minha casa, fazer pós em gestão empresarial, viajar bastante, me divertir e brincar com meu cachorro, sair com meu marido”, planeja.
“Eu tinha uma manchinha no dedão esquerdo. Em fevereiro do ano passado, fui à dermatologista e fiz biópsia. Ela falou que a mancha não tinha importância. Como meu chefe falou em câncer, pensei: ‘Vou procurar um oncologista só por desencargo de consciência’.
O médico disse: ‘Menina, isso é grave. Você tem que ser internada amanhã. É um câncer’. Era um melanoma.
O cirurgião falou: ‘Esse tipo de câncer, mesmo fazendo tratamento, vai ser só cuidado paliativo. Só vai te dar sobrevida. O que você tem não tem cura’. Levantei a cabeça e fui procurar uma segunda opinião.
No outro hospital, falaram que era um câncer grave, mas que existia tratamento. Amputei o dedão esquerdo. Creio que esteja curada e que o câncer não volte.
Senti muito medo. Depois do diagnóstico, mentalmente, acabei com meus sonhos e objetivos. Achei que eu não fosse durar muito tempo. Meu Natal foi péssimo.
Conheci o Instituto Oncoguia por uma amiga enfermeira que cuidava de mim. Acessava o site e ligava para o 0800. Isso ajudou muito porque várias informações são escondidas dos pacientes, como o direito à retirada do FGTS.
Meus sonhos voltaram todos. Meu primeiro projeto é engravidar. Quero terminar de pagar minha casa, fazer pós em gestão empresarial, viajar bastante, me divertir e brincar com meu cachorro, sair com meu marido.”
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