Por que não me prendem?

Em artigo na Folha, Gregorio Duvivier mostra como a questão da criminalização da maconha tem um componente de preconceito de classe. E seu gancho é essa foto, acima, em que aparece com um baseado.

“Na luta pela descriminalização, postei uma selfie com um baseado apagado. Assim que postei, os amigos ficaram com medo que eu tomasse processos por apologia ou que eu tivesse a casa invadida pela polícia à procura do flagrante (infelizmente, só iam encontrar uma ponta) –afinal de contas, confessei um crime. Nada. Nem polícia, nem processo. O único esculacho que tomei foi em relação ao beque mal apertado, qualificado como pastel. “Faltou só o caldo de cana”, disseram.

A verdade é que a proibição nunca chegou aqui em casa. Por ser homem, branco, cisgênero e de classe média alta, a polícia sempre me tratou com o maior respeito.

Leia a íntegra da coluna aqui