Será que a carne do hamburguer que você come tem antibiótico?

Criados em escala industrial para poder suprir a demanda do mercado global de carne, e sobretudo, os pedidos das grandes cadeias de fast food, bois, frangos, porcos e outros animais são tratados frequentemente com antibióticos. A prática, comum no setor, faz com que os animais fiquem mais resistentes à doenças e cresçam mais rapidamente. Além disso, os torna menos vulneráveis ao estresse gerado pelo confinamento em cubículos superpopulados, algumas vezes, sem condições sanitárias adequadas.

“Antibióticos não deveriam ser utilizados para animais de consumo”, afirma a médica Silvia Costa
“Antibióticos não deveriam ser utilizados para animais de consumo”, afirma a médica Silvia Costa

Entre os inúmeros males que a administração de antibióticos em animais causa está o aumento da resistência das bactérias. O problema é que, quando há demasiado ou mau uso do medicamento, as bactérias as quais eles foram desenvolvidos para combater, acabam ficando ainda mais fortes e imunes a ele, o que hoje chama-se de “superbactérias”. Com isso, o tratamento de infecções bacterianas faz-se mais difícil, prolongado e com maiores chances de tornar-se fatal para o paciente. Resíduos de antibióticos também contaminam água e solo, depois que são expelidos pela urina de animais, inclusive, do ser humano.

E você sabia, que apesar desse risco, diversas cadeias de fast food nos Estados Unidos ainda usam carne com antibiótico? Quer saber quem são elas? Leia aqui a reportagem completa publicada no site Conexão Planeta.