Surto de febre amarela preocupa SP e MG; veja sintomas e cuidados

Duas mortes por febre amarela, e outras 14 sob investigação, preocupam região sudeste
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Duas mortes por febre amarela, e outras 14 sob investigação, preocupam região sudeste

Duas pessoas e alguns macacos faleceram nas cidades de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, ambas no interior de São Paulo. A causa das mortes já foi confirmada: febre amarela silvestre. Já em Minas Gerais, 23 casos estão sob investigação, com suspeita da doença, além de 14 mortes também em análise. As informações são do site Minha Vida, parceiro do Catraca Livre.

Causas

A transmissão da enfermidade não é feita diretamente de uma pessoa para outra. Para isso, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus da febre amarela, (pertencente ao gênero Flavivirus, da família Flaviviridae) ter se multiplicado (nove a 12 dias), pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado.

O vírus e a evolução clínica da doença são idênticos para os casos de febre amarela urbana e de febre amarela silvestre, diferenciando-se apenas o transmissor da doença. A febre amarela silvestre ocorre, principalmente, por intermédio de mosquitos do gênero Haemagogus.

Uma vez infectado em área silvestre, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para o Aedes aegypti (também vetor do dengue), principal transmissor da febre amarela urbana.

Saiba mais sobre prevenção e tratamentos da doença no site do Minha Vida.