Campanha mobiliza médicos em combate à poluição nas cidades

A poluição do ar atmosférico é responsável por uma em cada nove mortes no mundo

Em todo o mundo, 92% das pessoas vivem em locais que não atendem às diretrizes da Organização Mundial da Saúide (OMS) para a qualidade do ar. Além disso, a poluição é responsável por uma em cada nove mortes no planeta.

Foi pensando nesse problema que surgiu a campanha Cidades sem Máscara (Unmask my City), criada por médicos e profissionais de saúde de 10 cidades em quatro continentes pelo mundo com o objetivo de combater a poluição do ar.

Índia
Créditos: Greg McNevin
Índia

A iniciativa mobilizou, pela primeira vez em nível global, o setor de saúde pelo cumprimento dos padrões da OMS para qualidade do ar até 2030, estimulando as cidades a adotarem medidas efetivas para a redução da poluição. Essas medidas também contribuem para o combate ao aquecimento global.

O projeto é resultado de uma parceria entre a Global Climate and Health Alliance (GCHA), Health Care Without Harm, Health and Environment Alliance, US Climate and Health Alliance e UK Health Alliance for Climate Change.

As cidades representadas pelas organizações parceiras incluem: São Paulo (Brasil); Chennai (Índia); Varsóvia (Polônia); Belgrado (Sérvia); Emalahleni (África do Sul); Adana, Hatay e Istambul (Turquia); Londres (Reino Unido); e Salt Lake City, em Utah (Estados Unidos).

Para Jeni Miller, Diretora Executiva da Global Climate and Health Alliance, “os profissionais de saúde reconhecem a ameaça que a poluição do ar representa para seus pacientes e sentem a responsabilidade de falar sobre isso”.

“A poluição do ar urbano está se intensificando em muitos lugares, e seu efeito sobre a saúde humana e sobre a mudança do clima global é também pior do que se sabia anteriormente. Ao transformar os sistemas de transporte e energia em nossas cidades, podemos ajudar a alcançar um clima seguro e melhorar a saúde pública, construir economias mais fortes e melhorar a qualidade de vida de maneira que todos se beneficiem”, afirma Miller.

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