Moradores lutam para preservar área verde e criar o Parque Augusta

Uma área de cerca de 24 mil metros quadrados com cerca de 600 árvores, na esquina da rua Augusta com a Caio Prado, corre o risco de desaparecer. Há cerca de 30 anos o espaço abrigava o prédio do tradicional colégio para meninas Des Oiseaux. Ali, entre outras figuras ilustres estudou Patrícia Galvão, a Pagu, uma mulher à frente de seu tempo, cujo centenário é comemorado em 2010.

Área onde seria o Parque Augusta

Há mais de dez anos existe uma grande discussão sobre o destino do terreno. Em 2008 ele foi declarado área de utilidade pública, com valor inicial para a desapropriação em torno de 30 milhões de reais o que não impediu que continuasse sendo alvo da cobiça do mercado imobiliário.

Já foi cogitada a hipótese de construção de uma área residencial, de uma Escola Municipal e até mesmo um hipermercado. Agora a novidade é que o dono do terreno, o empresário Armando Conde, quer erguer duas torres no local, uma comercial e uma residencial.

Enquanto o proprietário do terreno se articula para tentar convencer alguns moradores dos benefícios de seu empreendimento, outros lutam pela criação do apelidado Parque Augusta.

Está acontecendo um abaixo assinado para que esse lugar, uma das poucas áreas verdes que restam na região, seja transformado em parque público, preservando integralmente suas árvores e proporcionando um ambiente de convivência e bem estar para os moradores da região.

Para colaborar com o abaixo assinado, acesse o link da Petição.

Clara Caldeira

Por Clara Caldeira

Jornalista, escritora e pesquisadora, especialista em gênero e meio ambiente. Apaixonada por literatura e pelas artes oraculares, está sempre em busca de formas de conectar seus estudos e suas paixões.