Vale tem uma semana para apresentar ações em área afetada de MG

Com informações do jornal "O Globo"

Após um vazamento de rejeitos da Vale, no último domingo, 12, em Ouro Preto, o Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) determinou que a empresa deve apresentar em até sete dias o cronograma de recuperação na área afetada.

O incidente ocorreu no distrito de Miguel Bournier, Ouro Preto, na região central de Minas Gerais. O Córrego do Prata, no encontro com os córregos das Almas e Mata Porco foi atingido, afetando os municípios de Itabirito, Congonhas e Ouro Preto.

O acidente causou o aumento da turbidez da água do rio Itabirito

A mineradora também deverá pagar uma multa, que terá seu valor calculado baseado nas dimensões dos impactos do ocorrido. De acordo com o núcleo ambiental, a tubulação que vazou fica na junção de dois tubos embaixo da terra, mas a situação já foi controlada pela empresa.

Segundo a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), não há risco para o consumo de água, pois houve apenas aumento da turbidez do rio Itabirito.

O NEA e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) sobrevoaram a região e não identificaram riscos causados pelo incidente, mas a água estava turva, o que mostra que houve danos ambientais.

Em nota publicada em seu site, a Secretaria de Meio Ambiente esclareceu que está tomando as providências necessárias para apurar a relação do alto índice de turbidez  com o rompimento do rejeitoduto da mineradora. Veja o texto na íntegra.

A Vale informou que vai apresentar o cronograma de recuperação da área no prazo estipulado e que o acidente foi de baixa magnitude.

Leia o conteúdo na íntegra.

  • No dia 5 de novembro de 2015, o rompimento da barragem de Fundão atingiu vários distritos de Mariana (MG). Um ano depois da lama, o Catraca Livre esteve nesses locais para conversar com os atingidos. Leia a reportagem especial