Conheça 5 capitais brasileiras que passaram por adaptações pelas bikes

Rodovias? Emissão de gás carbônico? Mudanças no uso de extintores em automóveis? Nada disso. Nos últimos dois anos, a palavra-chave quando se discute tráfego e circulação é cicloativismo. Benéfico para o meio ambiente, para a saúde dos adeptos e para os projetos de redução no caos do trânsito brasileiro, o uso de bicicletas não só tem sido estimulado como também tem ganhado estruturas urbanas específicas, principalmente nas capitais.

Diversas capitais do país aprimoraram o acesso às bicicletas

É claro que ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas ainda representam uma fatia pequena nas malhas viárias das metrópoles, mas já existe uma movimentação nesse sentido. E é um grande começo. Se a moda pega, muito em breve as mais de 70 milhões de magrelas que circulam pelo país poderão fazê-lo com muito mais segurança e tranquilidade. Pronto para conhecer algumas das capitais brasileiras que aderiram ao pedal e promoveram importantes adaptações pelas bikes? Então confira:

Brasília

A capital brasileira é também a capital das ciclovias. Hoje Brasília conta com 440 quilômetros de corredores destinados especificamente aos ciclistas e usa a tecnologia totalmente em favor de quem quer cruzar a cidade pedalando. Em nome da ciclomobilidade, um aplicativo gratuito para smartphones e tablets foi lançado, apresentando o mapa completo das rotas para bikes e permitindo até denúncias sobre estruturas danificadas e riscos aos ciclistas. Uma excelente iniciativa, não concorda?

Rio de Janeiro

A cidade maravilhosa ostenta sem medo o título de um dos locais mais cicláveis do mundo, com 374 quilômetros de malha viária dedicada aos ciclistas. O projeto, aliás, é chegar a 450 quilômetros até o ano que vem. Como se isso não bastasse, o Rio conta com mais de 60 estações para empréstimo e aluguel de magrelas espalhadas por bairros turísticos da capital fluminense, incluindo, claro, Copacabana, Ipanema, Leblon e o belíssimo Jardim Botânico.

São Paulo

São Paulo ainda é a terceira cidade brasileira em volume de áreas para o ciclismo nas vias urbanas. Atualmente são cerca de 270 quilômetros, que pretendem se tornar 400 até 2016! Ainda assim, é provavelmente a capital que mais atraiu holofotes sobre o assunto nos últimos tempos. No final de junho, a famosa Avenida Paulista ganhou quase 3 quilômetros de ciclovias e as estações de trens e metrôs já mostram, aos poucos, que querem se adaptar para receber ciclistas. Como? Instalando bicicletários para que as bikes sejam transportadas de forma segura dentro do sistema público — a exemplo do que acontece em cidades europeias, como Paris, Amsterdam e Londres.

Curitiba

A capital paranaense foi a pioneira no Brasil em projetos de adaptações pelas bikes, implantando ciclovias lá atrás, em 1977, quando colocou em prática um projeto de inovação urbana. No início dos anos 2000, aliás, era a cidade com a maior malha cicloviária do Brasil. Hoje Curitiba conta com 181 quilômetros dessas estruturas, mas já planeja construir outros 300 até o final de 2015, chegando bem perto da quilometragem das demais metrópoles.

Fortaleza

Os esforços para adaptar a capital cearense ao cicloativismo têm pedalado em alta velocidade. Em Fortaleza, a revolução do transporte pelas bicicletas começou em 2013, mas a cidade já conta com quase 200 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, além de também já contar com o Sistema de Bicicletas Compartilhadas, o Bicicletar. Ao todo, 400 magrelas foram disponibilizadas em 40 estações do projeto, que chega a registrar 1,5 mil viagens em bikes todos os dias.

Ah, e sabia que pedalar é super econômico? Transitar de bicicleta é, hoje, a forma mais barata de locomoção sobre rodas, com gastos até 85% inferiores aos de um automóvel movido a gasolina. Se não havia se convencido até agora, aí está sua deixa!