Conheça o The Auteurs, rede Social para cinéfilos

“TheAuteurs” é uma rede social cuja missão é unir cinéfilos do mundo todo, com fóruns e um acervo de qualidade de filmes independentes

Por: Catraca Livre

Alternativa recomendada para os cinéfilos de plantão é o site TheAuteurs. Destino virtual que mais cresce traz através do slogan “Um cinema online, a qualquer hora e em qualquer lugar”, uma variedade de filmes surpreendentes e de uma qualidade de projeção de tirar o fôlego.

Fundado em 2007, por Efe Cakarel possui escritórios em Palo Alto, Nova York, Paris e Londres.  O site também dá a última informação sobre festivais como o de Cannes, Veneza, Berlim, por exemplo.
Outra novidade é o apoio do diretor Martin Scorsese a distribuição digital. Scorsese irá remasterizar filmes da World Cinema Foundation e disponilizará no site TheAuteurs, do qual também é membro. Na última edição de Cannes, Scorsese apresentou a nova versão de “Sapatinhos Vermelhos”, de 1948, filme esse dirigido por Michael Powell e Emeric Pressburger.
TheAuteurs traz filmes de mercados internacionais obscuros e independentes a achados em circuitos de festivais. Possui uma parceria exclusiva com o Criterion Collection (espécie de cinemateca virtual) e disponibiliza arquivos lendários com cortes de diretores e comentários extras.
Os filmes são pagos. O preço varia de $1 a $5. Há títulos em que se pode encontrar de graça. O usuário que quiser fechar uma mensalidade poderá pagar $12 ao mês, com número ilimitado de filmes para assistir.

Um aspecto negativo: alguns filmes só podem ser assistidos em determinadas regiões. Por isso, não se decepcione ao encontrar, por exemplo, “A Viagem do Balão Vermelho”, de Hou Hsiao Hsien. Uma graciosa mensagem do site “Pegue um avião, pois este filme está passando em Portugal”, por exemplo aparecerá diante de seus olhos.

divulgação

Cena do filme, “O Balão Vermelho”, de Albert Lamorisse

Filmes como: “Paradise Now”, de Hany Abu-Assad, “Os Educadores”, de Hans Weingartner, “Pickpoket”, de Jia Zhangke; “Alila”e “Kedma”, de Amos Gitai; “Meu pai tem cem anos”, de Guy Maddin, títulos do diretor francês François Ozon e do japonês Hirozaku Kore-Eda, como o famoso “Ninguém pode saber”, de 2004, são exemplos de filmes que podem ser baixados pelos internautas brasileiros.

A experiência de se assistir aos filmes no formato streaming é surpreendente. A comprensão é específica para cada filme, entre as ferramentas: mplayer, x264, ffmpeg e mp4box e para o áudio 5.1 Dolby surround sound.  Coloque qualidade nisso. E a curadoria do acervo? Um juiz do Festival de Veneza.