7 dicas de ouro para mães aventureiras

 Confira abaixo sete dicas de ouro para mães aventureiras:

1 – Esqueça os Tabus

Não acredite que não é possível levar seu filho (bebê ou criança) para te acompanhar em programas de aventura. Por exemplo: não aceite que seu filho só pode tomar banho de rio ou de mar após 1 ano de idade pois o pediatra disse que faz mal. Se você morasse no litoral ou no meio do mato, você não levaria seu filho para um banho de rio ou de mar? Não faria turismo de aventura com ele? Acredite muito mais na proibição de expor seu filho à poluição e ao ar condicionado.

Então, dê ao seu filho o privilégio de ter experiências incríveis, cercado pelo que temos de melhor e mais mágico no nosso planeta: a natureza e suas belezas únicas e incomparáveis.

2 – Não acredite no terrorismo criado em torno de ‘ter filhos’

Tente não se influenciar pelo terrorismo que, de um modo geral, as pessoas fazem no que diz respeito a filhos. Filho dá trabalho? Dá sim, claro, é um serzinho crescendo totalmente dependente dos pais. Mas não pense que você nunca mais vai conseguir viver as suas aventuras em contato com a natureza porque acabou de ser mãe. A maioria dos bebês adora sair de casa e fazer programas na natureza, basta você ter método, disposição e coragem para fazer turismo de aventura com seu filho.

3 – Leve seu filho para fazer trekking com você

O bebê está acostumado ao movimento do nosso corpo desde que foi concebido. E passou nove meses na barriga da mãe sendo balançado e ninado em profundo contato com o nosso corpo. Eles gostam muito desse balanço que o corpo faz ao caminhar. E se for em contato com a natureza, então, melhor ainda!

Use um sling (aquele pano enorme para carregar o bebê junto ao corpo), canguru, ou mochila própria para fazer trekking com bebês (a partir de 6 meses) e caia na trilha com seu filhote.

Na trilha com seu bebê

 4 – Se prepare fisicamente

Não tem segredo: carregando uma pessoinha a mais, você vai se cansar mais. Então, prepare-se! Encare isso como um estímulo para melhorar sua energia, força e forma física. Não se esqueça que uma mochila de trilha com todos os apetrechos e com o bebê fica pesada, e você precisa se acostumar com esse peso nas costas. Via de regra,  não é aconselhavel carregar mais do que 20% do seu próprio peso nas costas, claro que isso vai depender de como anda a sua musculatura. E nunca faça trilhas mais longas ou mais difíceis do que a sua capacidade.

5 – Leve coisas indispensáveis para o conforto do bebê

Lembre-se que se o bebê estiver confortável, ele fica feliz e você também! Então, leve itens práticos e essenciais: trocador portátil (ótimo para nivelar o terreno se você precisar trocar a fralda embaixo de uma árvore), fraldas, lenços umedecidos, roupa sobressalente (para o caso de algum acidente), chapéu, protetor solar, repelente (essencial para o meio do mato ou praia com muita mata), canga para forrar o chão em um momento de descanso (ou para fazer uma sombra para o bebê), e alguns brinquedos bem pequenos e leves.

Mochila própria para fazer trekking com bebê.

6 – Planeje a soneca

 Provavelmente o bebê vai dormir durante a trilha, pois o balanço do corpo é um verdadeiro sonífero para os pequenos. Mas, se ele não tiver dormido o suficiente, será necessário (e recomendável) preparar um cantinho para ele dormir. Pensando nisso, é super importante planejar uma trilha com alguma sombra. Não é que a trilha tenha que ser toda na sombra, mas essa é uma questão que precisa ser estudada e planejada. Lembre-se que bebês muito novinhos não podem ser expostos por muito tempo ao sol direto, então, evite trilhas completamente abertas.  E na hora da soneca, arranje uma sombra de árvore (ou qualquer outra sombra possível), estenda uma toalha ou uma canga e coloque seu bebê para dormir.

7 – Transmita segurança ao bebê

 É importante que o bebê se sinta seguro! Ele só vai se sentir seguro se você estiver segura. Então, planeje bem a trilha e seus apetrechos, e esteja bem preparada fisicamente.  Afinal, se você estiver com medo de não dar conta, o bebê tem mais é que gritar e chorar mesmo (rsrs).

Leve bom humor, muita disposição e espírito aventureiro, para mostrar ao seu filho as belezas da natureza.

8 – Insira seu filho no seu mundo

Esse é o lema da mãe aventureira: ter filhos não significa esquecer do seu mundo para viver apenas no mundo dos filhos, então faça de tudo para inserir seu filho no seu mundo. A família toda só tem a lucrar.

Trilha em Itacaré