Sozinha, canadense viaja o mundo em homenagem ao pai

Seu sorriso grande só não era maior do que seus olhos. Eu a conheci em Sevilha, na Espanha, no terraço de um hostel, durante o café da manhã. Simpática, se apresentou como Geneviève, mas podia chamá-la de Gen.

Por trás de suas piadas e sorrisos, Gen escondia uma história incrível, a qual me revelou no segundo dia em que nos encontramos. “Eu viajo por causa dessa foto”, afirmou.

Arquivo Pessoal

Me mostrou uma foto impressa com um homem de costas contemplando um templo budista. O homem em questão era seu pai, vítima do câncer. Viajante da época em que Google Maps era coisa de filme de ficção científica, antes de ir, seu pai a influenciou.

“Viver a vida ao máximo e fazer seus sonhos virarem realidade foi a melhor dica que ele me deu. Ele nunca me disse isso, mas o fato de ele morrer tão jovem foi o próprio conselho”, lamentou.

A jornada

Assim, ela embarcou. Ao todo, percorreu seis países, em três continentes. Fez amigos, se apaixonou e aprendeu a se despedir. Da Costa Amalfitana ao Deserto do Saara. Em meses, já tinha vivido a experiência que muitos não vive em anos. Nisso tudo, também teve seus momentos de dúvidas.

Amizades na Costa Amalfitana, Itália

“Eu tinha quase 100% de que o templo era em Hanói. Mas conheci uma australiano no Marrocos, Harriet, que me disse que estava quase certa de que o templo era em Hong Kong. Na hora, fiquei em dúvida, mas dentro de mim sabia que era no Vietnã”, afirmou.

Confira esta história incrível completa aqui.