Nômade digital: Saiba como viajar e trabalhar ao mesmo tempo

Por: Catraca Livre

Muita gente sonha com o dia em que não precisará bater ponto no trabalho, com um estilo de vida mais livre e permissivo, com o aclamado home office. Muita gente vai mais longe e sonha em conhecer o mundo sem precisar tirar férias duas vezes por ano.

Pode parecer algo inalcançável em um primeiro momento, difícil para alguns de encaixar o quebra cabeça, dependendo da profissão. Sim, nem todas as profissões são possíveis de se aplicar remotamente, mas, sabia que hoje em dia existem uma série de facilidades para tornar o sonho de viajar e trabalhar ao mesmo tempo possível? Vou explicar.

A vida de nômade digital é cheia de paisagens lindas, mas nem por isso mais fácil do que a vida de quem trabalha no escritório

Primeiro de tudo, se você está pensando em fazer essa transição, saiba que não é bom você se desvincular por completo das relações que têm no seu país e ir viajar com o dinheiro contado. Claro que o seu dinheiro pode render, mas, uma hora a grana acaba e se você não deu outro jeito, tem que voltar e começar tudo de novo. Não é isso que você quer, né?

Muita gente sonha com o dia em que não precisará bater ponto no trabalho

A não ser que você viaje com tudo pago pela empresa que trabalha ou que você tenha um emprego garantido no seu destino (o que não é o caso para quem quer construir uma vida profissional com “mais liberdade”), você precisa fazer dinheiro enquanto estiver fora. E a sua fonte de renda não pode vir de um único lugar (anota isso).

A sua fonte de renda não pode vir de um único lugar

Então, se eu pudesse te sugerir uma viagem mais segura e inteligente, diria pra você somar algumas dessas possibilidades:

  1. Prestar serviço remotamente para o seu país não garante o mesmo salário no fim do mês, mas já é uma ajuda.
  2. Empreender um negócio próprio para ajudar mais gente com o conhecimento que você já tem + o que você vai adquirir viajando pode funcionar para você atender pessoas em qualquer lugar do mundo, presencialmente ou não.
  3. Transformar o seu conhecimento em algo que dê para vender online, como um curso, por exemplo, (não esquece que pra isso você precisará ter presença online) te manterá vivo nas redes sociais. Quem não se mostra não é visto, lembra?
  4. Aproveitar que a internet tá aí pra ajudar e compartilhar a sua experiência pessoal através de conteúdos inspiradores (quem sabe até criar parcerias com portais e marcas que falem sobre o seu tema).
  5. Disponibilizar-se para algum trabalho informal no local (trocar trabalho por hospedagem te ajudará a reduzir os custos de acomodação e muitas vezes eles bancam até a alimentação OU trabalhar meio período em alguns países – sei que na Irlanda, na Austrália e Nova Zelândia isso é possível caso você vá como estudante).
  6. Alugar a sua casa – hoje em dia fica bem fácil com o Airbnb.
Ko Phayam, na Tailândia

Levando em consideração que a partir do momento que você não tiver mais vínculos com a empresa que trabalha você terá que arcar com custos em transporte, alimentação, plano de saúde, férias (e etc) E QUE não vai dar para cobrar o mesmo salário que você recebia por cada cliente que atender, afinal a sua entrega será outra, é mais interessante: ter diferentes serviços a diferentes preços do que um único serviço caro.

A internet tá aí pra ajudar e compartilhar a sua experiência pessoal através de conteúdos inspiradores

A vida pode ficar mais leve quando a gente para pra pensar o que queremos para o nosso futuro. Não gosto de planejar tudo sempre, mas se sou responsável por tudo o que acontece comigo sem exceção, nesse aspecto eu prefiro tomar as rédeas nas minhas mãos, planejar os passos largos e deixar que os imprevistos aconteçam no caminho.

A vida de nômade digital é cheia de paisagens lindas, mas nem por isso mais fácil do que a vida de quem trabalha no escritório.

Se você está certo da sua decisão em fazer essa transição, eu posso te ajudar! Saiba mais acessando o meu site: www.mayaracastro.me e acompanhe a minha viagem pelo @mayaracastro.