Farmácias são autorizadas a fazer testes de colesterol, HIV, hepatite e sífilis
Autorização para farmácias fazerem exames de análises clínicas começou no dia 1º de agosto
Desde o dia 1º desse mês, as farmácias de todo o País estão autorizadas a fazer testes e 47 tipos de Exames de Análises Clínicas (EAC). Antes da autorização por meio de resolução, as farmácias só podiam realizar teste de glicemia e de Covid-19.
No entanto, as farmácias podem aderir ou não à novidade. Os estabelecimentos que decidirem participar têm 180 dias para se adequar às novas regras. Entre os exames e testes que podem ser feitos pelas farmácias estão:
- Colesterol Total
- Glicemia
- HIV
- Dengue
- Hepatite
- Sífilis
- Malária
- Chikungunya
- Rubéola
- Febre Amarela, entre outros
Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sergio Mena Barreto, a nova resolução posiciona as farmácias como porta de entrada do sistema de saúde do País. Atualmente, a instituição já contabiliza a existência de mais de seis mil salas configuradas para a assistência farmacêutica.
Barreto explica que a pandemia de covid-19 foi fundamental para desenvolver essa estrutura. “Realizamos 20,7 milhões de testes de Covid e identificamos que pelo menos 10% dos casos eram graves o suficiente para encaminhamento ao hospital. Além disso, capacitamos cerca de 20 mil farmacêuticos para esses serviços”, explicou à Agência Brasil.
Resolução autoriza farmácias
A autorização para que as farmácias começassem a fazer exames de análises clínicas foi obtida graças à resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), RDC Nº 786, publicada no Diário Oficial da União no dia 10 de maio.
Conforme a resolução, as farmácias devem possuir alvará de licenciamento ou equivalente, expedido pelo órgão sanitário competente, indicando as atividades relacionadas ao Exame de Análises Clínicas (EAC), além daquelas referentes à atividade de farmácia ou consultório isolado.
Vale lembrar que, embora as farmácias possam realizar os exames, é importante que haja um profissional para interpretar os resultados. A Anvisa esclarece que esses exames devem ser utilizados como primeira avaliação, não devendo ser avaliados sozinhos para tomada de decisões médicas.