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50 mil casas populares na Austrália receberão painéis solares

O governo do Estado da Austrália do Sul anunciou neste mês que 50 mil casas populares receberão painéis solares e baterias da empresa automotiva e de energia Tesla. A ideia é que, juntas, elas virem uma grande usina de energia solar virtual e interconectada.

O equipamento – sistema de painéis solares de 5 quilowatts (kW) e duas baterias Tesla Powerwall de 13,5 quilowatts-hora (kWh) – serão entregues a essas casas a custo zero, ao longo dos próximos quatro anos. O projeto será financiado pela venda da energia excedente à rede de distribuição de eletricidade do Estado.

As casas receberão equipamentos gratuitamente
As casas receberão equipamentos gratuitamente

Mas, inicialmente, o governo deve desembolsar cerca de US$ 1,6 milhão (R$ 5,2 milhões), além de outros US$ 23,5 milhões (R$ 76,9 milhões) de um fundo para tecnologia em renováveis.

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Segundo a Tesla, essa usina “virtual” poderá produzir 250 megawatts-hora de energia e armazenar 650 megawatts-hora nas baterias. Essa usina poderia suprir 20% da demanda média diária do Estado, segundo o governo local.

O projeto será implementado em etapas. Na primeira fase, serão 1.100 casas. Após essa etapa de testes, outras 24 mil residências entrarão no projeto, antes de ele ser aberto a mais casas da Austrália do Sul. O governo está recebendo inscrições de moradores interessados em participar do programa.

A conta de luz nessas residências deve ficar 30% mais barata.

Não é a primeira vez que o Estado e a Tesla desenvolvem um projeto juntos. No final de 2017, a empresa instalou o que ficou conhecido como “a maior bateria do mundo”, o Tesla Powerpack, na região. Montada junto a uma planta de energia solar, o sistema é um grande projeto de armazenamento de energia em bateria de íon-lítio, que leva energia para 30 mil residências, especialmente em momentos de pico de consumo.

A Austrália do Sul, localizada em um país que é grande produtor de carvão e gás, investe nas energias renováveis em busca de segurança energética, pois já sofreu um grande apagão em 2016.

Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, especialista em soluções sustentáveis.