Canudo de plástico se torna proibido na cidade do Rio de Janeiro

Projeto de lei foi sancionado pelo prefeito Marcelo Crivella e publicado no Diário Oficial no dia 5 de julho

O Rio de Janeiro continua lindo – e ainda mais agora. Afinal, a cidade é a primeira no país a proibir o uso do canudo plástico em restaurantes, bares e quiosques. E quem agradece, sobretudo, são as águas do Atlântico que embelezam os cartões postais do município: a poluição plástica nos mares e oceanos tem sido uma das grandes preocupações ambientais da atualidade.

O município do Rio de Janeiro passa a combater o canudo de plástico, um dos vilões da poluição dos mares e oceanos
Créditos: Shutterstock/Daisy Daisy
O município do Rio de Janeiro passa a combater o canudo de plástico, um dos vilões da poluição dos mares e oceanos

No dia 5 de julho, uma quinta-feira, a medida que proíbe a distribuição dos tradicionais canudinhos foi publicada no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro.

O projeto de lei, de autoria do vereador Jairinho (MDB), já havia sido aprovado em junho pela Câmara Municipal e agora foi sancionado pelo prefeito Marcelo Crivella. Ainda não foi estabelecido o prazo para a entrada em vigor da determinação.

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Em seu artigo primeiro, a lei “obriga os restaurantes, lanchonetes, bares e similares, barracas de praia e vendedores ambulantes do Município do Rio de Janeiro a usar e fornecer a seus clientes apenas canudos de papel biodegradável e/ou reciclável individualmente e hermeticamente embalados com material semelhante”.

Estabelecimentos que descumprirem a legislação serão multados em até R$ 3.000, em uma primeira ocorrência, e valores maiores em caso de reincidência.

A ONG Meu Rio trabalhou em favor do projeto, como ao providenciar uma petição on-line de apoio à causa.

Aqui no site, você já leu uma reportagem sobre uma empresa de Taboão da Serra (SP) que, em agosto, começa a comercializar canudos de papel biodegradável para substituir os de plástico.

Leia também: Canudinho comestível e biodegradável é opção ao de plástico

Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.

Em parceria com qsocial