As melhores soluções sustentáveis
As melhores soluções sustentáveis
As melhores soluções sustentáveis
As melhores soluções sustentáveis

As melhores soluções sustentáveis

Plataforma mostra uso de energia solar em comunidades da Amazônia

Saiba como um projeto reaproveitou painéis fotovoltaicos para fomentar atividades produtivas da população ribeirinha

Quando acaba a luz por algumas horas em nossas casas, já entramos em desespero por tudo o que deixamos de fazer “no escuro”.

Pense, então, nas limitações de quem vive sem energia elétrica o tempo todo. No mundo, 1 bilhão de pessoas enfrentam esse problema.

No Brasil, 1 milhão delas. Pois uma plataforma que aborda o uso de energia solar por essas famílias surge para jogar uma nova luz sobre a questão.

O uso de energia solar beneficia comunidades ribeirinhas da Amazônia
Créditos: Divulgação/Samara Souza
O uso de energia solar beneficia comunidades ribeirinhas da Amazônia

Em forma de story map, um tipo de mapa que conta uma história, a plataforma mostra os desafios e problemas que comunidades enfrentam por falta de acesso à rede de energia elétrica no Brasil.

Trata-se sobretudo de indígenas e ribeirinhos que vivem na Amazônia.

E são essas as populações-alvo de um projeto-piloto do WWF-Brasil, ONG de proteção ambiental, em parceria com o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

Chamado de Resex Solar, o projeto levou sistemas de uso de energia solar para comunidades de reservas extrativistas no sul da Amazônia.

Entre março de 2016 e julho de 2018, foram implantados 20 sistemas de energia solar
Créditos: Samara Souza/WWF Brasil
Entre março de 2016 e julho de 2018, foram implantados 20 sistemas de energia solar

Além disso, capacitou seus moradores para a instalação e a manutenção desses sistemas.

Entre março de 2016 e julho de 2018, foi implantado um total de 20 sistemas, com a capacitação de mais de 40 comunitários.

O impacto em suas vidas foi enorme. E em vários aspectos.

O uso de energia solar, por exemplo, propiciou a uma comunidade a instalação de uma bomba hidráulica.

Assim, os habitantes não precisaram mais buscar a água do rio a pé. Também potencializou as atividades produtivas da região.

Afinal, a produção de mandioca, o beneficiamento de polpa de frutas, a refrigeração dos pescados e a fabricação de gelo requerem energia.

Atividades noturnas

Da mesma forma, tornou  possível a realização de atividades de artesanato e educação à noite, graças à iluminação artificial. Isso sem contar a chance de assistir à TV.

O uso de energia solar evita também o uso de geradores que consomem combustíveis fósseis e boa parte da renda das comunidades.

Sistema de uso de energia solar instalado pelo projeto
Créditos: Divulgação/Instituto Mamirauá
Sistema de uso de energia solar instalado pelo projeto

O Resex Solar utilizou sistemas fotovoltaicos por meio de um edital de doação do Ministério de Minas e Energia.

Os equipamentos solares haviam sido comprados na década de 1990 e ainda estavam funcionando, apesar de não ser utilizados.

O lote recebido pelo WWF-Brasil, uma das organizações a vencer a licitação pública, incluiu 300 painéis, inversores e controladores.

Clique aqui e conheça o projeto As Melhores Soluções Sustentáveis

Toda essa história é contada e enriquecida com dados e vídeos na plataforma.

Ela foi lançada nesta sexta-feira, 14 de dezembro, durante a COP 24, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontece na Polônia.

Leia também: Maior parque solar da América do Sul será no Piauí

Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.