Feita no Brasil, fralda ecológica pode ser lavada 800 vezes
Produto desenvolvido por uma empresa brasileira pode ser lavado na máquina e usado pela criança do nascimento até o desfralde
Para quem tem um bebê para cuidar, é difícil abrir mão da praticidade das fraldas descartáveis, mesmo sabendo que elas demoram séculos para se decompor.
Em busca de uma solução para esse dilema, a empresa brasileira Nós e o Davi criou uma fralda ecológica que pode ser lavada e reutilizada várias vezes.
Além disso, a criança pode usá-la desde o nascimento até o desfralde.
Consequentemente, a quantidade de unidades necessárias também cai significativamente.
Essa versatilidade é possível porque a fralda ecológica vem com 12 botões na frente, além de elástico nas pernas e nas costas.
Eles permitem ir ajustando seu tamanho conforme o bebê vai crescendo.
A fralda é feita com duas camadas de tecido. A externa é impermeável.
Já o tecido da camada de dentro pode ser de dryfit, algodão orgânico ou “soft”, que se mantêm seco.
Dentro dela, é colocado um absorvente, também de pano, que retém o xixi.
De acordo com a empresa, todo o material usado é produzido no Brasil.
Clique aqui e conheça o projeto As Melhores Soluções Sustentáveis
Tanto a fralda quanto o absorvente podem ser lavados na máquina, com sabão comum.
No site da empresa, é possível ver um vídeo com explicações detalhadas sobre como higienizar a fralda.
Segundo a Nós e o Davi, um único bebê chega a consumir cerca de 5.500 fraldas descartáveis durante os primeiros anos de vida.
Já as fraldas ecológicas podem ser reutilizadas cerca de 800 vezes.
No site, existem várias dicas para quem for usar o produto. Como, por exemplo, a quantidade indicada de fraldas diurnas e noturnas. Isso porque, de dia, elas serão trocadas e lavadas mais vezes.
É possível usar uma mesma fralda tanto de dia como de noite, dependendo do absorvente.
De qualquer maneira, o site vende a fralda para o uso de dia por R$ 60, e a noturna por R$ 62.
Leia mais: Máquina de fácil manuseio faz reciclagem de fraldas descartáveis
Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.
Em parceria com qsocial