Pesquisadores buscam soluções inovadoras para reúso do cigarro
Procuram-se soluções inovadores para reuso do cigarro. O chamamento é da Agência de Inovação da Unesp (Universidade Estadual Paulista), que até 15 de julho receberá propostas por meio do edital Acelerador Tecnológico 2018. O objetivo é financiar pesquisas aplicadas para reaproveitamento desse resíduo.
A proposta surge de um desafio apresentado pela Receita Federal para a universidade. Anualmente, o órgão realiza apreensões de toneladas de cigarros comercializados ilegalmente, que são levados para incineração, causando impacto ambiental e uso de recursos públicos.
No ano passado, a área de Combate ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal bateu recorde histórico de apreensões: foram 221,96 milhões de maços de cigarro, o que representou um acréscimo de 11,16% em relação a 2016 (199,67 milhões). Em 2015, foram 177,51 milhões.
Por outro lado, a fabricação de cigarros envolve diferentes produtos, como acetato de celulose, papel, sementes de linho e fibras de celulose, além do material da embalagem, como cartão e celofane e o próprio tabaco, que podem ser reutilizados e transformados em novas soluções de reúso.
Segundo o edital, a meta é agregar valor de comercialização à pesquisa, com a possibilidade de geração de uma propriedade industrial (patente), uma startup ou uma empresa spin-off (que surge a partir de um grupo de pesquisa de uma empresa ou universidade).
Campanha contra bitucas de cigarro
A administração da Ilha de Porto Belo, em Santa Catarina, iniciou uma campanha contra bitucas de cigarro para preservar a fauna e a flora do lugar, um reduto de tartarugas-verdes, que estão ameaçadas de extinção.
Uma equipe de 13 agentes foi especialmente destacada para recolher os resíduos das praias. Durante o primeiro mês, foram recolhidas 9.109 unidades.
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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.
Em parceria com qsocial