A cura da água de coco e outras Fake News sobre o câncer

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Grupos de WhatsApp são os um dos maiores disseminadores de fake news de saúde
Créditos: Anton/Pexel
Grupos de WhatsApp são os um dos maiores disseminadores de fake news de saúde

Quantas vezes você já recebeu nos grupos de WhatsApp receitas milagrosas para alguma doença ou alertas suspeitos sobre surtos? Para ajudar as pessoas a consultarem se essas informações são verdadeiras ou não, o Ministério da Saúde acaba de lançar um serviço via WhatsApp para combater as fake news de saúde.

Funciona da seguinte forma: qualquer cidadão pode adicionar no celular o número do Ministério da Saúde (61) 99289 4640 e enviar aquilo que recebeu e acha suspeito. Os profissionais de saúde da Pasta vão dizer se aquele texto ou imagem que circula tem fundamento ou não.

“As notícias falsas, ou fake  news como estão sendo mais conhecidas, são uma praga da modernidade. Vem sendo usadas de toda forma para manipular, enganar, iludir, prejudicar. No caso da saúde, é muito mais grave, porque a notícia falsa mata. Então, o novo canal chega para servir como uma nova e poderosa camada de segurança na informação sobre saúde pública, com a vantagem de ter sido criada especificamente para o WhatsApp, que é o principal veículo de transmissão das notícias falsas”, explica o diretor de Comunicação Social do Ministério da Saúde, Ugo Braga.

O projeto “Saúde Sem Fake News” é organizado pela equipe multimídia da Pasta. A partir dos recebimentos das mensagens, o conteúdo será apurado junto às áreas técnicas do órgão e devolvido ao cidadão com um carimbo que informa se é fake news ou não. Dessa maneira, será possível compartilhar a informação de forma segura. As notícias analisadas pela equipe também estarão disponíveis no Portal Saúde no endereço saude.gov.br/fakenews e nos perfis do Ministério da Saúde nas redes sociais.

Fake news de saúde matam

A saúde, em especial, tem sido alvo de muitas notícias falsas. Informações sem respaldo científico disseminam supostos tratamentos milagrosos para doenças graves e afirmam que vacinas podem ser prejudiciais à saúde. Tudo isso acaba gerando insegurança e possibilitando o retorno de doenças já erradicadas no país.

O Ministério da Saúde frisa que esse canal deve ser utilizado apenas para esse fim de checar notícias suspeitas e não como um serviço de atendimento ao cidadão. Informações sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) devem ser direcionadas à Ouvidoria Geral do SUS, no número 136, ou as secretarias municipais e estaduais de saúde.